Vai ser desta forma que, como sempre, começará a 110ª Queima das Fitas em Coimbra...
quinta-feira, 30 de abril de 2009
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Otelo Saraiva de Carvalho
Otelo Saraiva de Carvalho é uma pessoa que suscita controvérsia e divisão entre a sociedade portuguesa. Apresenta-se como uma figura ambígua da história recente de Portugal, que, por um lado revelou determinação e perseverança, ao ser um dos protagonistas da revolução dos cravos, demonstrando convicção e capacidade de agir, quando outros cederam e revelaram-se fracos. No entanto num momento posterior à revolução, ao liderar o Comando Operacional do continente (Copcon), que controlava todas as forças regulares do país e todas as forças especiais, foi promotor dos tempos agitados e revolucionários do pós 25 de Abril, ordenando, a título de exemplo, a ocupação de casas, fábricas e dos latifúndios no Alentejo, ajudando ao clima de instabilidade e incerteza que no momento se vivia. É neste fase que Otelo revela pouco discernimento na utilização do poder que detinha, situação agravada após as eleições para a Presidência da República de 1976, em que Otelo garante 18% da votação, mobilizando um projecto de poder popular, de democracia directa, sem partidos, que acabou por não resultar.
Otelo sentindo uma certa legitimação por parte do povo, inicia um período destrutivo, que se acentua com a sua chefia do grupo FP-25, cometendo vários crimes e atentados nos anos 80, culminando com o seu julgamento e consequente prisão por 5 anos.
Como é reconhecido, Otelo Saraiva de Carvalho possuí um percurso ambíguo, marcado por feitos honrosos mas também por condutas extremamente censuráveis, ao colocar uma certa forma de pensar, num patamar superior ao valor da vida humana. Por isto, que foi dito, revejo-me na posição tomada por Paulo Portas, ao afirmar que jamais será esquecida a ligação directa de Otelo a um grupo terrorista. Mais, penso que um Estado de Direito não pode, não deve premiar sob que forma for, ao nível da promoção pessoal, de categoria, ou mesmo, por intermédio de indemnizações, uma pessoa que teve uma conduta semelhante à de Otelo Saraiva de Carvalho.
Entendo que a actuação de Otelo no desencadear da revolução não lhe conferem, nem pouco mais ou menos, o direito a apagar todo o mal que fez posteriormente ao povo português, nem nos merece qualquer tipo de reconhecimento seja de que tipo for, visto que uma boa acção não "elimina", outras bem piores. Aqui não funciona a lei da compensação.
Esta é a minha opinião pessoal e, Otelo Saraiva de Carvalho não merece nem o meu reconhecimento nem a minha homenagem nesta data que agora comemoramos e relembramos.
domingo, 26 de abril de 2009
O futuro é agora!
sábado, 25 de abril de 2009
Abril com espírito jovem
Comemorações dos 35 anos do 25 de Abril
Ao contrário do esperado, Cavaco Silva não fez roturas nem críticas directas à actuação do Governo, antes centrou a sua atenção em temas como o emprego, a segurança, justiça, saúde, educação. Referiu ainda que, num ano de eleições, este não é um tempo de propostas ilusórias e apelou à responsabilidade e consenso entre os partidos.
O protagonismo coube, por sua vez, a Paulo Rangel que atacou acerrimamente a política de investimentos do governo, que considerou de megalómana e faraónica, referindo que é irresponsável comprometer as gerações futuras com decisões levadas a cabo em final de mandato.
Quanto a José Sócrates reafirmou a sua total concordância com o discurso do P.R., à semelhança de Manuela Ferreira Leite e de Paulo Portas.
Os Partidos mais à esquerda consideraram que o discurso de Cavaco Silva devia ter sido mais acutilante e incisivo, focado no desemprego e nas assimetrias sociais.
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Novo Mapa Judiciário
O lançamento da reforma do mapa judiciário decorreu no Palácio da Justiça de Sintra, com a presença de várias entidades oficiais, entre as quais o Primeiro-Ministro, o Ministro da Justiça e o Bastonário da Ordem dos Advogados.
quarta-feira, 22 de abril de 2009
"Portugal a Preto e Branco", com Manuela Ferreira Leite
terça-feira, 21 de abril de 2009
Sondagem da preferência pelo escudo, em vez do euro a servir de escudo perante a crise!
segunda-feira, 20 de abril de 2009
"Semana do Emprego"
Esta "Semana do Emprego" é uma iniciativa da Direcção-Geral da Associação Académica de Coimbra (DG-AAC), mais particularmente, do Pelouro das Saídas Profissionais da AAC, no qual desempenho o cargo de coordenador.
Desde o início do seu mandato, a DG-AAC mostrou que uma das suas principais bandeiras era o emprego dos recém-licenciados, no sentido de promover sessões de recrutamento em várias faculdades e proporcionar, também, workshops de "técnicas de procura de emprego" com a responsável pelo Gabinete das Saídas Profissionais, Sónia Teles.
Para além disto, esta DG-AAC deu especial atenção à criação de um "portal de emprego" no site da AAC.
Todas estas iniciativas têm constituído uma grande vitória desta DG-AAC e do seu Pelouro das Saídas Profissionais, na pessoa do seu Coordenador-Geral, João Pereira.
Uma vitória pela adesão dos estudantes às sessões de recrutamento, aos workshops, ao "portal de emprego" e ao Gabinete de Saídas Profissionais que recebe cada vez mais estudantes, os quais se sentem cada vez mais esclarecidos e interessados devido à grande promoção que tem sido feita pelo Pelouro.
De facto, sente-se a grande preocupação desta DG-AAC pela inserção dos recém-licenciados na vida activa, através de alertas e apresentação de soluções.
Esta "Semana do Emprego" é um evento que vem na sequência de várias Sessões de Recrutamento e workshops que têm sido promovidos pelo Pelouro desde Fevereiro, e decorre nos 3 próximos dias.
O objectivo é claro: possibilitar aos recém-licenciados, mas também aos estudantes, um contacto mais directo com entidades empregadoras, através de esclarecimentos, propostas de emprego e estágios, promovendo, neste sentido, uma primeira ligação ao funcionamento do mercado de trabalho e às formas de inserção no mesmo.
Aqui fica a calendarização desta iniciativa:
Dia 21, Terça-Feira:
Sessão de Recrutamento - empresa Deloitte (Faculdade de Economia - sala Keynes) - 14h30
Sessão de Recrutamento - Grupo Visabeira (Faculdade de Economia - sala Keynes) - 16h00
Dia 22, Quarta-Feira:
Sessão de Recrutamento - farmaemprego (Faculdade de Farmácia) - 14H30
Workshop sobre "Técnicas de Procura de Emprego (Faculdade de Psicologia - auditório) - 15h00.
Dia 23, Quinta-Feira:
Sessão de Recrutamento - empresa Impulso (Departamento de Engenharia Civil) - 14h30
Sessão de Recrutamento - empresa Capgemini (Departamento de Engenharia Electrotécnica) - 15h00.
domingo, 19 de abril de 2009
Instrução dirigida, mas sem "facilitismos"
sexta-feira, 17 de abril de 2009
17 de Abril de 1969 - início do fim do Regime
Durante a bênção do edifício, esta feita pelo Bispo de Coimbra com a leitura de um texto, os estudantes voltaram a deixar vincado o seu desagrado interrompendo-o constantemente com gargalhadas e ataques de tosse propositados.
Antes da cerimónia, foi dito ao Presidente da Direcção-Geral da Associação Académica de Coimbra (DG-AAC), Alberto Martins (actualmente, Líder Parlamentar do Partido Socialista), que não poderia intervir na cerimónia, pois o Reitor representava a Universidade e já iria discursar, e a intenção dos estudantes falarem prejudicaria as prescrições protocolares.
No interior do edifício, Alberto Martins levantou-se e interrompeu Américo Tomás pedindo-lhe que lhe fosse permitido o uso da palavra: “Sua Ex.ª, Senhor Presidente da República, dá-me licença que use da palavra nesta cerimónia em nome dos estudantes da Universidade de Coimbra?” A palavra foi-lhe negada com a seguinte saída de Américo Tomás: “Agora fala o Ministro das Obras Públicas”. Após este discurso, também não foi dada a palavra a Alberto Martins, sendo a cerimónia terminada abruptamente. Os governantes foram enxovalhados com gritos dos estudantes de faixas erguidas.
Devido a esse pedido de palavra, Alberto Martins foi detido pela PIDE à porta da AAC e os estudantes mobilizaram-se em solidariedade. Foi, de facto, uma enorme demonstração de união dos estudantes perante a censura e opressão do Regime. Os estudantes eram considerados “desalinhados do Regime” e eram, por isso, perseguidos, sendo Coimbra cercada pela Polícia.
Perante este clima, a Academia decidiu reunir-se em Assembleia Magna, no ginásio da AAC. A adesão dos estudantes foi enorme e até estiveram presentes professores, que punham em causa a sua carreira (Orlando de Carvalho e Paulo Quintela). Ficou decretado o luto académico com greve às aulas.
Numa comunicação televisiva, no dia 30 de Abril, José Hermano Saraiva acusou os estudantes de desrespeito e insultos ao Chefe de Estado. Para além disto, referiu que a ordem seria restabelecida em Coimbra.
No dia seguinte, 4000 estudantes estiveram na Assembleia Magna, a qual se realizou no Pátio das Gerais. Repudiaram-se as afirmações do Ministro da Educação Nacional e ficou demonstrada mais uma vez, a vontade em ter uma Universidade nova.
No seguimento da sua comunicação, José Hermano Saraiva ordenou o encerramento antecipado da Universidade de Coimbra até ao início dos exames. Sendo assim, ficou cancelada a Queima da Fitas desse ano, justificada pela solidariedade para com a Academia e dirigentes associativos que tinham sido suspensos.
No dia 28 de Maio, registou-se a maior Assembleia Magna da história da Academia, com 6000 estudantes. Decretou-se a abstenção aos exames, e foram deliberadas duas “Operações”: “Operação Flor” e “Operação Balão”, as quais consistiam na distribuição de flores e balões que representavam o protesto perante as suspensões e processos de inquérito e a exigência da não marcação de faltas durante o luto académico.
Chegamos ao dia 2 de Junho, dia este que correspondia ao início da época de exames. Coimbra estava sitiada, com GNR, PSP e Polícia de choque a ocuparem a Universidade.
20 dias depois realizou-se a final da Taça de Portugal entre a Académica e o Benfica. O jogo não foi transmitido pela RTP, nem contou com a presença do Presidente da República. Isto, porque o jogo se transformou numa manifestação contra o regime, com cerca de 35000 comunicados a mostrar as razões da luta estudantil.
No mês de Julho, o Governo reage novamente alterando a Lei de Adiamento da Incorporação Militar. O objectivo era fazer depender da prorrogativa “o bom comportamento escolar” do estudante. Desta forma, 50 estudantes foram chamados ao Serviço Militar.
A crise académica de Coimbra conduziu inevitavelmente a uma remodelação política no Sector Educacional do Governo: Veiga Simão assume o cargo de Ministro da Educação Nacional, e Gouveia Monteiro é o escolhido para o lugar de Reitor.
Nesta sequência de acontecimentos, a Academia disse não ao regime e à sociedade injusta que existia. Há quem diga que começou naquele dia, o fim do regime. Pelo menos, abriu-se o caminho às reformas e democratização das estruturas universitárias que, 5 anos mais tarde, o 25 de Abril de 1974 viria consagrar.
O dia 17 de Abril de 1969 fez História, contribuindo verdadeiramente para mostrar à sociedade que era mesmo imperativo instalar a Liberdade e a Democracia no nosso País.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
terça-feira, 14 de abril de 2009
Fim do tabú
Não é de todo uma escolha surpreendente, e peca, de facto, pela demora na apresentação pública.
Quando Vital Moreira se mostra dia para dia como um candidato certeiro numa eleição deste tipo, com uma agenda própria bem focalizada para a Europa e para as instituições económicas comunitárias, surge esta candidatura encabeçada por uma pessoa cuja imagem é fraca junto do eleitorado e que vem dar ainda mais confiança ao PS e à lista apresentada.
domingo, 12 de abril de 2009
Uma atitude colectiva, um desígnio comum
Daniel Gros: "São passos na direcção certa mas dependem da implementação. Vai demorar anos a organizar o sistema financeiro internacional".
Comunicado da Cimeira do G-20: “A era do segredo bancário terminou”.
A Cimeira do G-20 foi um diálogo entre os países industrializados e as economias emergentes, os quais estavam condenados a entenderem-se para que a crise económica global não se convertesse numa crise política global.
Foi visível a valorização do modelo de mercado regulado sobre o mercado auto-regulado dos dogmas neoliberais, muito graças a Barack Obama que deixou bem vincada a sua posição dizendo não à "ausência de supervisão que nos condena a bolhas que inevitavelmente rebentarão". Era expectável esta preocupação com a regulação e supervisão. Mas esta regulação mais exigente vingou pelos contornos que assumiu, abrangendo "hedge funds" e agências de "rating" ou notação de risco (estas tão atacadas por terem falhado na avaliação do risco dos activos que estiveram na origem do colapso financeiro nos EUA), ou seja, instrumentos financeiros sistémicos que se encontravam sem regulação ou sob regulação pouco exigente. Neste âmbito, surge a criação de um novo órgão de supervisão financeira – Financial Stability Board (FSB) – que vem substituir o Financial Stability Fórum (FSF), com uma ampliação da sua composição e o do seu mandato, e com a adopção de regras duras sobre princípios de compensação salarial e sobre a responsabilidade social de todas as empresas. O FSB promete ser, de facto, uma verdadeira autoridade internacional de supervisão financeira, como se pode exemplificar, tanto pelo controlo que vai assumir dos bónus e das remunerações dos executivos, como pela sua função de monitorizar os paraísos fiscais (off-shores que geram evasão fiscal, fuga à supervisão, lavagem de dinheiro), sancionando os que não forem cooperativos.
No reforço das estruturas financeiras, deve-se dar atenção ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Este emerge como o novo garante do sistema económico global, monitorizando as economias e os riscos globais, de forma independente e equilibrada. Os seus fundos são triplicados para um total de 557 mil milhões de euros.
Deu-se, também, a devida importância ao comércio internacional, no sentido de combater o proteccionismo, através do compromisso dos governantes dos países em minimizar as medidas que tenham efeitos negativos sobre os seus vizinhos, notificar a Organização Mundial do Comércio (OMC) dessas mesmas medidas, e apoiar a indústria do comércio com 250 mil milhões de dólares, nos próximos 2 anos.
Uma preocupação com o ambiente fez também parte da ordem de trabalhos, com o intuito de preparar um novo enquadramento internacional, sendo estabelecido um novo acordo ligado ao ataque à ameaça das mudanças climáticas para chegar a um entendimento na Cimeira das Nações Unidas, marcada para o mês de Dezembro, em Copenhaga.
Defendendo um crescimento mais sustentável, ficou notória a ideia de ajuda aos países do terceiro mundo, com mais auxílio económico e segurança aos países e pessoas que correm mais riscos. Pretende-se que esta ideia seja efectivada através do perdão de dívida à África Subsaariana e do aumento da protecção social no mundo. Para além disto, foi feito um pedido à ONU para monitorar o impacto da crise nos países mais carenciados e ficou decidido que o ouro (que existe como reserva do FMI) será usado para juntar 4,5 mil milhões de euros para ajudar os países mais pobres nos próximos 2 a 3 anos.
Fazendo as contas, aproximadamente 3,7 biliões de euros estão planeados para combater a crise mundo fora, com um indispensável relançamento da procura. Com estes valores, o PIB mundial elevará 4%.
Podemos falar de um êxito nesta Cimeira, apesar de este só ser passível de mensuração passados 4 anos, aproximadamente. Para além disto, é preciso ter a noção de que há contracções que ainda se têm de sofrer para que a recapitalização possa seguir o seu curso. Ainda há muitas medidas impopulares e dolorosas a tomar pelos Governos dos diferentes Estados. Nesta linha, é preciso mencionar que a sociedade civil tem de se preocupar com o tipo de medidas aplicadas, e não tanto com quem as aplica, para que a dimensão social da crise deixe de existir.
Tendo como objectivos o relançamento do crescimento, uma nova arquitectura financeira global, reforço das estruturas financeiras, combate ao proteccionismo, novo acordo sobre o ambiente, e a promoção de um crescimento mais sustentável, esta Cimeira realçou que os líderes mundiais sabem bem que, no futuro, não se podem cometer erros como os que se cometeram, principalmente, os ligados à falta de regulação da globalização financeira; sabem que as autoridades reguladoras nacionais não têm condições para proceder a uma regulação/supervisão adequada, sendo essencial (e só assim faz sentido) exercer essa regulação a nível global com autoridades rígidas; e também aprenderam definitivamente a intensa ligação da economia americana com a economia mundial, porque foi mesmo na primeira que a economia começou a desabar e que conduziu à crise mundial, com a qual nos deparamos actualmente.
1 – “De uma vez por todas, aprendemos que o sucesso da economia americana está indissoluvelmente ligado à economia mundial. Não há linha divisória entre as medidas para recuperar o crescimento dentro das nossas fronteiras e as que o sustentam fora delas”;
2 – “Se a Cimeira de Londres resultar numa atitude colectiva, poderemos fomentar uma recuperação segura e evitar crises futuras”.
Pois bem… acredito que esta atitude colectiva existiu durante a Cimeira e vai continuar a existir. Tudo isto para restabelecer um elemento essencial: a confiança. Elemento este que propiciará o regresso da estabilidade, com uma reabilitação do consumo e dos tecidos produtivos, e com a criação de empregos. No entanto, há que provar que existe uma verdadeira solidez dessa quantidade enorme de moeda injectada na economia real. Este sim, também é um factor primordial para ficar provado esse desígnio comum.
sábado, 11 de abril de 2009
www.ferreiraleite.com
Muitos anúncios/links de bancos, formas de emagrecimento, venda de telemóveis, etc, etc, etc.
Um blogue muito estranho, pensei eu...
Depois vi o blogue "31 da armada", um post de Paulo Querido no seu site (escrito há quase 1 ano atrás), e uma notícia no Telejornal da RTP1. Parece que esta confusão em relação a este blogue não é apenas sentida por mim.
Deixo aqui todos os links para os posts dos dois blogues e para a notícia da RTP1, com o intuito de informar em relação a esta situação.
Considero, apesar de tudo, que o PSD deveria reagir no sentido de ficar tudo esclarecido em relação à autoria do blogue http://www.ferreiraleite.com/. Há relação entre este blogue de "caça-publicidade" e a líder, ou não?
A blogosfera (e não só) exige ser esclarecida, pois é um facto que é cada vez mais difícil apurar se os blogues são oficiais ou não...
Links:
http://31daarmada.blogs.sapo.pt/2502394.html
http://31daarmada.blogs.sapo.pt/2502798.html
http://pauloquerido.pt/politica/quem-foi-ao-mar-perdeu-o-lugar/
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Poder votar no Presidente ideal
Tinha eu 16 anos de idade quando, com muito orgulho e dedicação, fiz parte da última campanha eleitoral do Partido Socialista (PS) nas Eleições Autárquicas de 2005, no concelho de Viseu.
Nessas eleições, o PS apresentou um candidato credível com grandes ideias para o concelho e com uma equipa preparada para os desafios da governação. Esta candidatura demonstrou que Viseu precisava, verdadeiramente, de "gente nova e ideias novas."
Os viseenses foram bastante receptivos em relação à campanha efectuada. De facto, essa campanha foi bastante criativa no seu desenvolvimento. Comícios em pontos importantes e históricos da cidade, acções de rua com propostas concretas, alternativas e tendencialmente mais eficazes e eficientes para o concelho, criação de um jornal de candidatura, onde se pretendia alertar os viseenses para muitas situações onde a Câmara Municipal deveria adoptar um comportamento diferente (ao nível das aldeias, freguesias, e concelho), no sentido de melhorar a qualidade de vida, e onde, também, se apresentavam os rostos das pessoas que se propunham a representar os cidadãos nos 4 anos seguintes. Tudo isto, sempre com um objectivo primordial: ouvir os viseenses e com isso, elaborar com maior conhecimento e exactidão propostas de políticas mais efectivas e, portanto, menos supérfluas, e que por isso mesmo, marcassem a diferença em relação à forma de fazer política do Dr. Fernando Ruas e da sua equipa.
A adesão dos cidadãos ao candidato que ia a votos foi, também, notória. Miguel Bernardo Ginestal Machado Monteiro Albuquerque fez um óptimo trabalho e o PS cresceu cerca de 5 mil votos, conseguindo mais um vereador e mais dois deputados na Assembleia Municipal.
Para as eleições de Outubro de 2009, Miguel Ginestal volta a ser o escolhido e a confiança e ambição são muito mais elevadas do que há 4 anos.
É um facto que este candidato está muito mais preparado, neste momento, para as funções governativas que o município exige. Isso não há dúvida. Com estes últimos 4 anos como vereador e como deputado na Assembleia da República (eleito pelo distrito deste a VII Legislatura), as suas propostas são ainda mais claras, com bons pressupostos e que contam com a participação de um grande movimento de pessoas que desejam mostrar as suas ideias com o intuito de dar um rumo ao concelho. Como ele refere: "incluo-me na geração de políticos que gosta de governar de forma participada".
Hoje, tal como há 4 anos, o município precisa de mudança. É certo que o concelho evoluiu nos últimos anos, mas 20 anos de governação do Dr. Fernando Ruas estão a concretizar-se num vazio de ideias, com políticas de teimosia e com a sua característica lógica do "quero, posso e mando".
Essa mudança governativa é, realmente, essencial. O Dr. Miguel Ginestal faz parte dessa mudança, na medida em que tem sempre lutado por Viseu, com determinação e trabalho, através de propostas que resultem numa melhor qualidade de vida para os viseenses.
Acredito que esta candidatura vai ter sucesso com uma grande mobilização do concelho.
Eu acredito, porque, como membro activo de órgãos da Juventude Socialista do Concelho e Distrito de Viseu, já tive oportunidade de conhecer bem as grandes qualidades humanas e políticas do Dr. Miguel Ginestal.
Agora, com 20 anos de idade, sinto-me feliz por, finalmente, poder votar neste homem que desejo ver à frente da Câmara Municipal de Viseu.
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Ética na Política
Ontem, uma vez mais, confirmou-se que, os partidos políticos propõem-se não só a precaver os seus próprios interesses particulares, mas também a minar a já parca confiança que o povo ainda lhes confere. Assim, o Partido Socialista, reunido em comissão política, aprovou a constituição final da sua lista de candidatos às eleições europeias. Lista essa, que contém os nomes da eurodeputada Ana Gomes e da ex-ministra Elisa Ferreira, o que, de resto, enquanto apostas do PS para atacar as europeias, são obviamente nomes a ter em consideração. O problema surge quando nos deparamos com o facto de ambas as senhoras terem já anunciado a sua candidatura respectivamente às Câmaras Municipais de Sintra e do Porto.
Será porventura possível acumular o cargo de eurodeputado com o cargo de autarca?!
Na realidade não, e todos sabemos à partida o que acontecerá caso ambas as candidatas não conquistem o poder nas "suas" autarquias. Vai haver então, uma debandada para Bruxelas, visto que o cargo de vereador e líder da oposição não tem dignidade suficiente para que se faça semelhante esforço, segundo consta.
Pessoalmente acho que é uma enorme falta de respeito e de ética política uma pessoa candidatar-se a um qualquer cargo público sabendo de antemão, que caso os ventos não corram de feição, não ocupará o correspondente lugar. É trair deliberadamente a confiança do eleitorado, frustrar as suas legítimas expectativas, pois, como se sabe, as autárquicas são eleições em que mais do que a filiação partidária ou as convicções ideológicas se entrega o voto a um rosto, a uma pessoa em quem confiamos. Assim, não é de admirar que os índices de abstenção sejam muito elevados e a sociedade civil esteja divorciada da classe política, que os políticos sejam objecto de inúmeras críticas e alvo do descrédito da população.
Este exemplo que referi é apenas um, entre as várias condutas éticamente reprováveis que podemos apontar aos nossos políticos, e que não é exclusivo do PS, pois na mesma medida, PSD e as outras forças partidárias não têm pejo em renunciar a certos princípios em prole de certos benefícios, sejam eles de natureza política ou não.
Afigura-se fundamental denunciar este tipo de comportamentos, sob pena de que venham a ser prática usual nas elites políticas, com clara lesão do interesse nacional e do interesse de cada um dos cidadãos.
Previsões dos Resultados das Eleições Europeias
Para Portugal, as previsões são as seguintes:
PS - perde 3 eurodeputados;
PSD - perde 2 eurodeputados;
CDS-PP - ganha 2 eurodeputados (prevê-se, portanto, que haja uma manutenção do número de eurodeputados nestes dois últimos partidos, tendo em conta que em 2004 candidataram-se coligados, formando 9 no total);
CDU - sem alteração;
BE - ganha 1 eurodeputado.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Parece que acertei!
Esta lista encabeçada por Vital Moreira conta também com nomes como Edite Estrela, Capoulas Santos, Elisa Ferreira, Ana Gomes, Manuel dos Santos, José Hasse Ferreira, Jamila Madeira, Emanuel Jardim Fernandes, Luis Paulo Alves.
Mais informações:
http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1195568
ou
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=1195568.
O efeito Obama
Rui Moreira declina convite - Nuno Melo é o escolhido
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Não arquivar o Freeport
Fernão Mendes Pinto
Assim, agucei o meu interesse e pesquisei mais sobre este autor e a sua obra, sobre os quais ficam aqui algumas achegas:
O longo relato estaria concluído por volta de 1578 (data referida na própria obra), mas apenas veio a ser publicado em Lisboa, por Pedro Craesbeeck, em 1614, a expensas de Belchior de Faria. Não por temor da Inquisição, mas apenas por falta de dinheiro para custear a impressão. Fernão Mendes Pinto tentou durante os seus últimos anos de vida, sem sucesso, obter os apoios indispensáveis à edição da sua "Peregrinação": primeiro junto do Rei (a quem está feita a Dedicatória), depois dos Jesuítas e finalmente do grão-duque Cosme de Médicis. O manuscrito original foi deixado por sua morte à Casa Pia dos Penitentes ou das Recolhidas de Lisboa e está perdido.
O exemplar da Biblioteca Geral ostenta um pertence manuscrito "Do Sñr Dom Duarte" que o coloca, sem dúvida, na biblioteca de um grande senhor português do final do século XVI ou inícios do XVII.
Acredita-se que a Peregrinação tenha começado a ser escrita entre 1569 e 1578, sendo esta última data referida na própria obra. O texto original foi deixado à Casa Pia dos Penitentes que iria publicá-lo 31 anos após a morte de seu escritor. Tamanha demora em sua publicação é creditada ao temor de Mendes Pinto frente à Inquisição
Sismo em Itália
Rali de Portugal
O francês Sébastien Loeb (Citroen) venceu este domingo o rali de Portugal, alcançando a quarta vitória consecutiva no Mundial de Ralis.
O pentacampeão do Mundo repetiu o triunfo de 2007, quando a prova também pontuou para o WRC, e fez o pleno de triunfos em quatro provas disputadas no Mundial, cuja classificação de pilotos lidera, com 40 pontos, mais 10 do que o segundo classificado, o finlandês Mikko Hirvonen, que foi também segundo no rali, a 24,3 segundos de Loeb.
domingo, 5 de abril de 2009
"Recomendações dos cidadãos em Portugal"
Deixo aqui o link para se poder ver essas 10 recomendações:
http://www.consulta-aos-cidadaos-europeus.eu/news/31032009/recomendacoes-dos-cidadaos-em-portugal
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Jantar - Surpresa
Estátua de Manuel Alegre, em Coimbra.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Cimeira de Londres - comunicado final
Desastre da Ponte das Barcas
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Marques Mendes
Já foi avançado por várias vezes o nome de Marques Mendes para encabeçar as listas do PSD ao Parlamento Europeu, nome com o qual concordo inteiramente.
Na minha opinião, Marques Mendes é hoje, após deixar a presidência do PSD, visto como pessoa íntegra e capaz, e detendo um capital de confiança interessante por parte do eleitorado. É pois, um nome bem mais forte do que Vital Moreira, para além da sua superioridade ao nível da oratória e do combate político.
Afigura-se portanto, bastante provável, do meu ponto de vista, que a conjugação de dois factores possa influenciar de forma decisiva as eleições Europeias a favor do PSD. Como disse, o primeiro factor é a "força" do "candidato" Marques Mendes, o segundo prende-se também com a insatisfação patente do eleitorado com o Governo, que tenderá para penalizar este último, fugindo o eleitorado de esquerda, como vem sendo tendência nas sondagens, para o PCP e o Bloco de Esquerda, e o PSD tentando ganhar as eleições ao centro.
Caso o resultado seja favorável para o PSD nas Europeias, no meu entender, todos os cenários são expectáveis, e o PSD poderá reentrar novamente na luta para ser alternativa credível aos olhos do eleitorado e acreditar que, de facto, tem condições para derrotar o PS nas eleições Legislativas.
Ainda existem muitas incertezas quanto a cabeças de lista e respectiva constituição, bem como, a forma que cada partido vai adoptar para "atacar" as Europeias. No entanto, e apesar de não saber o desfecho, creio que vão ser fundamentais para aferir quem será o próximo governo de Portugal.
P.S. - É de extrema importância que todos os partidos políticos encarem as eleições europeias com seriedade, e se esforcem por esclarecer a opinião pública, num momento em que a Europa assume cada vez mais um papel decisivo na nossa afirmação enquanto Nação Democrática e que tem a modernidade e o desenvolvimento por objectivo base.