sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

XVI Congresso

Começa hoje, o Congresso Nacional do Partido Socialista.

Certamente, com muitos e bons contributos para a definição da posição do PS na sociedade como "grande partido da esquerda democrática", e igualmente para a definição de propostas de políticas a pôr em prática no próximo mandato à frente do Governo.

Para além disto, irá ser divulgado o nome do cabeça lista do PS às Eleições Europeias. Será que vai haver surpresas?

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Uma questão de identidade

Depois dos meus sinceros elogios ao desempenho da equipa do Sporting frente ao Benfica e ao trabalho intrínseco do Paulo Bento, eis que acontece este resultado desastroso no Estádio José de Alvalade: 0-5 frente ao Bayern de Munique.

Estive presente no estádio e posso confidenciar que Paulo Bento falhou redondamente na escolha dos elementos de campo.

Pela primeira vez, vi o treinador leonino não escolher a equipa ideal do Sporting com a sua identidade que existe durante esta época, mas sim a optar por uma equipa anti-Bayern.

É um facto que o Bayern não pratica um futebol avassalador que encoste os adversários à área defensiva. O futebol dos alemães, neste momento, não incomoda assim tanto, todavia, o Sporting, ao apresentar-se com uma equipa em função do adversário, demonstrou que estava ali a pensar primeiramente na equipa alemã e não em si próprio.

Foi, de facto, um erro colossal de Paulo Bento.
Paulo Bento é um óptimo treinador, um treinador que valorizo bastante, mas que me decepcionou neste jogo, por ter deixado de pensar em si próximo, nas suas capacidades, no fundo, na sua liderança.

Esta época, o Sporting tem mantido uma certa identidade...uma identidade que não era tão vincada há alguns anos. Neste jogo, perdeu essa identidade perante um ambiente fantástico proporcionado por cerca de 40 mil adeptos que saíram do estádio muito antes do apito final (eu incluído).

É preciso passar por cima deste desastre, desta desilusão, pois aproxima-se o importante encontro com o FC Porto, onde uma derrota implicará o afastamento do Sporting da corrida pelo título. Um empate já será um bom resultado que nos deixará a 4 pontos do líder. Embora deseje a vitória, aposto num empate neste jogo, onde espero que o Paulo Bento volte a mostrar a sua liderança.

Nesta linha de pensamento, resta-me referir que é indispensável voltar a acreditar nessa identidade que o plantel leonino demonstra ter. Tudo isto só é possível com a liderança de Paulo Bento e deixando bem vincada a identidade deste Sporting de 2008/2009.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Slumdog Millionaire - vencedor dos Óscares

"Quem quer ser bilionário": mais um passo em frente para derrubar fronteiras no cinema ou simples adoração de Hollywood pelo exotismo? www.rtp.pt



domingo, 22 de fevereiro de 2009

Líderes Europeus querem reforçar a regulação do sistema financeiro

Os países europeus pertencentes ao grupo do G20 chegaram hoje a um acordo quanto à necessidade de uma regulação e uma fiscalização de todos os actores dos mercados onde se incluem os fundos de investimentos especulativos chamados de hedge funds.

O grupo de países europeus do G20, reunidos hoje na Alemanha na cidade de Berlim onde preparam a cimeira de Londres de 2 de Abril, chegaram a um consenso sobre a necessidade de "nenhum mercado financeiro, nenhum produto financeiro, nenhum actor dos mercados poder agir sem regulação ou fiscalização".

Estas informações foram prestadas por fontes do governo alemão que adiantaram ainda que “o pedido de uma regulação directa dos hedge funds também não foi posta em causa por nenhum dos participantes".

Normalmente os fundos especulativos são acusados de ter, pela sua volatilidade e opacidade, contribuído para a crise financeira internacional que se vive, embora os britânicos se tenham até agora mostrado reticentes quanto a uma regulação mais eficaz destes fundos.
A iniciativa da reunião de hoje partiu da chanceler Angela Merkel que convidou os seus homólogos e os ministros das Finanças europeus do G20, Reino Unido, Itália, França, a que se juntaram ainda a Espanha e a Holanda, para definirem antes da próxima reunião do G20, a 2 de Abril, uma linha comum sobre a reforma financeira internacional.

Ainda segundo as mesmas fontes foi possível no final da reunião de hoje em Berlim conseguir “progressos claros e importantes no acertar de uma posição comum dos participantes europeus na cimeira de Londres".

No final do encontro foi igualmente anunciado que “os ministros das Finanças reunidos hoje para preparar a reunião do G20 não publicarão um texto comum no final do encontro” renunciado a fazê-lo “sobretudo para deixar aos países da União Europeia ausentes a possibilidade de se juntarem a uma posição comum para a cimeira financeira de Londres".

Fundo Monetário com mais fundos

Os países europeus do G20 reunidos hoje em Berlim também "chegaram a acordo para apoiar uma duplicação dos recursos do Fundo Monetário Internacional para lhe permitir ajudar os seus membros depressa e de forma flexível". No entanto, esta promessa já foi classificada como uma simples declaração de intenções, porque falta saber como é que os países europeus vão contribuir para "reforçar os recursos" do fundo.
A instituição financeira internacional tem sublinhado nas últimas semanas que os seus recursos actuais para empréstimos aos países em dificuldades correm risco de esgotar se a crise económica internacional durar muito tempo. O Japão, entretanto, anunciou a intenção de emprestar até 100 mil milhões de dólares à instituição financeira mundial.

Paulo Bento está de parabéns!


Que grande atitude dos jogadores do Sporting neste 3-2 frente ao Benfica!


A força que o Paulo Bento incutiu aos jogadores leoninos foi fantástica. De facto, o treinador do Sporting deu uma lição ao seu colega Quique Flores (Carlos Queiroz também devia aprender com o Paulo Bento a forma de se mexer na equipa durante os jogos).


Paulo Bento pode-se orgulhar de dizer que este foi o seu Sporting. Um Sporting jovem, com inspiração, dinamismo, força, solidariedade, objectivismo, clareza...! Este treinador faz com que todos os Sportinguistas se orgulhem de dizer que este é um Sporting em busca do título, e que, afinal, vale mesmo a pena ir ao Estádio.


Parabéns Paulo Bento! Só peço uma coisa: nunca coloques o Pereirinha a titular... este jogador é um eterno suplente que quando entra em campo põe toda a equipa a jogar pelo lado direito do relvado...a jogar para ele...tantas vezes que este extremo-direito nos mostrou aquelas arrancadas, aquelas bolas passadas por um lado do adversário e ele a correr pelo lado oposto. É pena o Pereirinha não ter este nível de jogo quando entra a titular...podia ser um grande jogador a ter em conta pelos grandes clubes mundiais. É possível que isso ainda aconteça...vamos acreditar que sim.


Quanto ao Liedson, penso já não existem mais adjectivos para qualificar este jogador. E aquele primeiro golo...? Enfim, ele que vá à Selecção Nacional nem que seja só para fazer o Mundial de 2010. Esta questão vai ser, por certo, cada vez mais abordada, já que Carlos Queiroz e Gilberto Madaíl não querem falar sobre o assunto (mas querem que se fale...).

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Gestores apostam na vitória do Sporting

O Sporting deve sair vitorioso no 'derby' de logo à noite, a avaliar pelos apostadores 'online' e pelos gestores ouvidos pelo Económico.

A casa de apostas 'online' 'Bwin' oferece um prémio de 2,50 euros por cada euro investido no triunfo do Sporting, que defronta hoje à noite o Benfica em Alvalade. Por outro lado, quem apostar um euro na vitória do Clube da Luz pode conseguir 2,60 euros se a equipa de Quique Flores vencer. Em situação de igualdade, os apostadores recebem 3,15 euros.

No ‘soccer.betfair.com' os apostadores também dão a vitória ao Sporting. O 'site' oferece um prémio de 2,46 euros por cada euro apostado no clube leonino. Em caso de vitória dos encarnados, o retorno sobe para 3,35 euros, enquanto que o empate pode render 3,25 euros.
O ‘betinternet.com' dá igualmente o triunfo aos leões. Quem apostar um euro na vitória do clube de Alvalade recebe 2,35 euros. Se for o Benfica a ganhar, o prémio é de 2,95 euros. Quem apostar no empate pode conseguir 2,87 euros.
No Estádio de Alvalade, leões e águias voltam a medir forças num encontro determinante para a contabilidade final da Liga. Nos últimos dez confrontos entre o segundo e o terceiro colocados, respectivamente, foram quatro vitórias para cada lado e dois empates.
Até ao momento, há registo de 276 jogos oficiais entre o Sporting e o Benfica.
Gestores também apostam na vitória do Sporting
Alguns gestores contactados pelo Diário Económico apostam maioritariamente numa vitória do Sporting.
Carlos Tavares, presidente da CMVM e benfiquista, acredita num empate a uma bola, enquanto Arnaldo Figueiredo, vice-presidente da Mota-Engil, que é adepto do Boavista, acredita que os leões vão conquistar os três pontos.
Diogo Faria Blanc, administrador do Barclays, Alberto da Ponte, CEO da Central de Cervejas, Paulo Raposo, director da MasterCard Portugal e Luís Ovídeo, CEO da companhia charter White também apostam na vitória do clube de Alvalade.
Já Leonardo Mathias, director da Schroders em Espanha, Pedro Gonçalves, CEO da Soares da Costa e José Marquitos, vice-presidente da RTP e adepto do Salgueiros, apostam numa vitória encarnada.


EU TAMBÉM ACREDITO E APOSTO NUM 2-1!!!! Vamos Sporting!


sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Tarefa difícil mas existem trunfos - a importância de Rui Moreira

Carlos de Alberto Amorim, in "Correio da Manhã" (Março de 2008):
"A tarefa é difícil: Rui Rio tem maioria absoluta e é o portuense com melhor imprensa nacional desta III República.
Elisa Ferreira possui alguns trunfos.
Primeiro, a sua indiscutível qualidade.
Depois, a notória incapacidade de Rui Rio em esconder que o poder que lhe interessa reside em Lisboa – o Porto, para ele, é cada vez mais um pretexto.
Ainda assim não acredito que Elisa Ferreira possa vencer: dificilmente conseguirá atrair votos para além do PS. Mas fora dos partidos há quem o consiga fazer. Rui Moreira não está longe do PS de Sócrates e entra no eleitorado conservador como faca quente em manteiga. É quase imbatível a discutir ideias sobre a cidade. Infelizmente, como de costume, o PS parece preferir uma solução interna. Uma vez mais, Rui Rio agradece."

Elisa Ferreira - movida pelo amor ao Porto

Elisa Ferreira apresentou ontem a sua candidatura à Câmara Municipal do Porto.

Elisa Ferreira foi ministra do Ambiente quatro anos, no tempo de Guterres, com a dura tarefa de impor a co-incineração, e foi ministra do Planeamento, tendo estruturado o terceiro quadro comunitário. O Douro Património Mundial e as aldeias históricas são outras das suas marcas. Além disso, esta professora universitária, doutorada em Economia, foi vice-presidente da Comissão de Coordenação da Região Norte e da bancada do PS.

[
"Se a cidade me escolher e me entregar os seus desígnios, eu tudo largarei para me dedicar de alma e coração, e apenas, ao Porto. Se me derem a vossa confiança serei a tempo inteiro, com toda a minha força e com toda a minha energia, presidente da Câmara Municipal do Porto. Interessante: serei a primeira mulher presidente da Câmara do Porto", afirmou Elisa Ferreira na cerimónia de apresentação da sua candidatura, no edifício da Alfândega.
Elisa Ferreira, que é há cinco anos eurodeputada e que não escondeu o seu prazer no tratamento dos dossiês da UE, afirmou, "olhos nos olhos", que "nada senão o Porto" a faria desistir desse "combate essencial para nosso futuro" que é o debate europeu em torno do seu aumento da competitividade.

Numa cerimónia onde estiveram presentes nomes como o líder do PS, José Sócrates, o ex-Presidente da República Mário Soares, os ministros da Cultura e das Obras Públicas, o ex-autarca portuense Fernando Gomes e inúmeras figuras da cidade, Elisa Ferreira considerou que este é o seu momento de "dizer 'presente' alto e bom som".

Afirmando que é "aquilo a que vulgarmente se chama uma independente", visto não ser filiada em nenhum partido, a cabeça-de-lista do PS à Câmara do Porto recordou que esse facto nunca a impediu de "comportamentos cívicos claramente assumidos"."Apesar dessa minha característica, cedo encontrei no PS não só o enquadramento ideológico de referência como uma abertura e tolerância excepcionais", afirmou, recordando os seis anos em que foi ministra de António Guterres, os dois em que foi deputada na Assembleia da República e os quase cinco que já leva de eurodeputada, sempre em representação daquele Partido."Recentemente, essa confiança foi renovada: criaram-se as condições políticas para que o PS tiesse o gesto de convidar uma independente para constituir uma lista vencedora para liderar os destinos do Porto. Uma lista aberta, constituída por cidadãos sérios, competentes, disponíveis para trabalhar com toda a sua experiência", afirmou.

A sua candidatura, afirmou, "parte da percepção, sentida por todos e um pouco por toda a parte, de que a cidade, outrora pujante, está hoje doente, triste, adormecida, sem ânimo e em declínio, tendo perdido centralidade". Mas parte também "da certeza de que os constrangimentos e as dificuldades não são razão para desistir. É necessário e possível disseminar a esperança e recuperar a confiança", acrescentou, garantindo que a única coisa que a move é "o amor ao Porto".

"Quem me conhece sabe que não receio os combates, sobretudo quando estão em causa princípios, valores e convicções. Mas não são as críticas, os ódios ou os conflitos que me motivam", acrescentou.
Numa intervenção onde não referiu uma única vez o nome do actual presidente da Câmara do Porto, o social-democrata Rui Rio, Elisa Ferreira considerou que a cidade precisa de "liderança e determinação mas, para que a determinação não se resuma a teimosia, ela tem de ser aplicada em objectivos, numa ambição, numa visão para a cidade"."Tenho essa ambição e essa visão e também sinto que o Porto a quer ter. O Porto sabe o que quer: quer resgatar centralidade e protagonismo, quer afirmar-se como cidade contemporânea e cvosmopolita, quer ser parte activa na reconstrução de uma economia nacional e regional sólida e competitiva. Não quer ser uma cidade conformada, amesquinhada, esquecida ou subsidiada. Não é isso que nos corre no sangue nem na nossa história", disse.Elisa Ferreira garantiu que a Câmara que pretende liderar "estará aberta à sociedade e à economia, porque não chega cumprir as funções tradicionais, nem sequer propor-se fazer melhor: é preciso fazer completamente diferente".

A candidata disse pretender agregar em torno do seu projecto os actores mais preparados da cidade mas também "os menos visíveis mas não menos importantes que têm de ser valorizados porque são eles que verdadeiramente ajudam a 'coser' uma malha social".
Elisa Ferreira referiu especificamente a necessidade da Câmara de manter diálogo com associações empresariais e com promotores de "projectos culturais relevantes" como o Coliseu do Porto, Fantasporto e festivais de teatro, mas também com "grupos culturais e desportivos, os clubes mais tradicionais da cidade e tantos cidadãos que, no anonimato, são agentes activos essenciais para que a cidade seja um organismo vivo".Haverá ainda espaço para o apoio social nos bairros e juntos das populações menos favorecidas como os idosos e projectos de apoio à diversidade.

Todo este projecto, garantiu, será feito "com o País e a Europa"."Não o faremos contra ninguém mas exigiremos a quota-parte que nos cabe das políticas e das prioridades nacionais. É assim que interpreto a presença hoje aqui de José Sócrates, o secretário-geral do PS mas também o primeiro-ministro mais reformador e determinado que o País teve nas últimas décadas.
Agradeço a confiança que depositou em mim e tudo farei para não a desmerecer. Sei também que entende a minha lealdade para com os portuenses e a cidade e que saberá sempre interpretar o inconformismo e a minha determinação como formas de exprimir uma vontade de progresso nacional que também passa, ousaria dizer que passa sobretudo pelo Norte e por esta mui nobre, leal e invicta cidade do Porto", disse.

in http://www.destak.pt/ ]

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Mais do que um jogo

Compete-me dar o pontapé de saída do derby de sábado à noite em Alvalade entre Sporting e Benfica. E, apesar de poder fazer uma análise isenta e independente da qualidade das equipas, da preferência por determinado sistema de jogo, ou à específica utilização deste ou daquele jogador, prefiro neste momento, fazer uma abordagem emocial e completamente tendenciosa, enquanto benfiquista e português,o que, na minha opinião, são duas virtudes indissociáveis.

Neste momento de crise, estou convicto que a falta de confiança evidenciada por empresários, trabalhadores e portugueses em geral, se deve exclusivamente ao facto de o Glorioso desde a época 93/94 só ter ganho por uma vez o título nacional, o que, por si só, é motivo bastante. Mas como se não chegasse, temos que suportar a evidência de ver todos os anos o F.C. Porto campeão e o Sr. Pinto da Costa de sorriso aberto e trocista.

Ora, não seria tão bom, e agora ficcionando, que todos os lampiões iniciassem a sua semana de trabalho com o ânimo de saberem que o SLB tinha dado uma cabazada no campeonato, que o Nuno Gomes marcou um hat-trick, e que o Moreira não tinha sofrido golos!? Que bom seria chegar ao local de trabalho, depois de ter pensado em meia dúzia de bocas, e bombardear e gozar até à exaustão os nossos amigos lagartos e tripeiros e poder dizer " Ninguém Pára o Benfica..."!!!

É pelas sensações que descrevi e que todos os benfiquistas compreendem, que exijo ao nosso clube que no sábado ganhe, mas que o faça tambem com convicção, ou seja, não chega um mero golo de penalty, o resultado tem de ser no mínimo de 3-0 e fruto de jogadas envolventes e de pressão constante para que não haja dúvidas de que fomos melhores e merecemos ganhar.
Estou certo de que, se ganharmos este fim de semana, a retoma chegará rapidamente, e se ganharmos o campeonato, em Agosto a economia já estará a crescer 4 ou 5%.

Por isto, entendo que os nossos políticos em vez de defenderem outras medidas cujo resultado é uma incógnita, tudo devem fazer, para que o Benfica seja campeão já esta época, para darem uma alegria enorme a todos os 14milhões de benfiquistas espalhados pelo mundo e fazer com que este pequeno Portugal volte a ser uma Nação encarnada, feliz e próspera.

Acrescentar que nada temos contra o Sporting, até nutrimos sentimentos de compaixão pelos nossos vizinhos que raramente nos atrapalham, no entanto, sabendo de antemão,que sábado,vão ter que dar o corpo ao manifesto, isto por razões estritamente patrióticas e económicas, para incrementar a confiança nos portugueses/benfiquistas e possibilitar o renascimento deste País, tal como nos saudosos anos 60, quando Portugal era sinónimo de Benfica.



quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Regionalização - um assunto a discutir (entre outros)

Deixo aqui um link para um artigo de opinião publicado no jornal "Acção Socialista" e elaborado por Carlos Zorrinho, Joaquim Morão, Maria Da Luz Rosinha, Miguel Freitas, Renato Sampaio.
O primeiro autor referido é Coordenador Nacional da Estratégia de Lisboa e do Plano Tecnológico e é um dirigente que admiro bastante. Já tive oportunidade de o ouvir no Congresso Nacional de Estudantes de Economia e Gestão de 2008, onde este Prof. Doutor presenciou centenas de alunos com uma apresentação extremamente interessante ligada ao Plano Tecnológico que o actual Governo colocou em prática.

De facto, o tema da Regionalização vai voltar a estar na mesa e é indispensável voltar a discutir o assunto, com os debates a serem importantes para esclarecer os prós e os contras. Os blogs de opinião assumem aqui, também, a sua importância como meio de demonstração de posições.


Fica aqui a promessa, de que será publicada neste blog a minha opinião/posição em relação a este tema, e também à questão do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.Considero ser necessário clarificar posições em relação a estes assuntos que vão estar, certamente, em debate durante os próximos tempos (como já aconteceu, depois do lançamento da Moção Política de Orientação Nacional por José Sócrates, devido ao facto de esses dois temas estarem bem definidos como prioridades do Partido Socialista depois do seu XVI Congresso nacional).

Texto Regionalização - "Porque Portugal Precisa

"Moção Política de Orientação Nacional -"PS: A Força da Mudança"

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Murtosa Ciclável

O Projecto Murtosa Ciclável é uma iniciativa promovida pela Câmara Municipal da Murtosa e que visa a utilização da bicicleta enquanto meio de mobilidade sustentável. É tambem ambição deste pequeno município, situado no distrito de Aveiro, de ligar por ciclovias todo o concelho, de forma a que se possa circular e utilizar a bicicleta como meio de transporte, de forma agradável e segura.

Fica aqui patente o exemplo de um município que apesar da sua reduzida dimensão, consegue por via da imaginação, criatividade e empenho procurar novas soluções para melhorar a qualidade de vida dos seus munícipes, ao mesmo tempo, que apresenta um programa bastante apelativo para todos os que queiram visitar e usufruir de todas as potencialidades naturais que a Murtosa tem para oferecer.

Ficam aqui informações adicionais sobre o Projecto Murtosa Ciclável, a consultar em http://www.cm-murtosa.pt/.


O Projecto Murtosa Ciclável teve a sua génese na candidatura, feita pela Câmara Municipal da Murtosa, em Maio de 2006, ao Projecto Mobilidade Sustentável, promovido pelo então Instituto do Ambiente, actual Agência Portuguesa do Ambiente.
O Projecto Mobilidade Sustentável tinha como objectivo principal a caracterização de tipologias de áreas urbanas que permitissem a identificação de problemas comuns em termos de mobilidade urbana, com vista a um apoio técnico à elaboração e implementação de acções concretas.
A Murtosa apresentou um Projecto que assentava na valorização do potencial da utilização da bicicleta na mobilidade do Concelho, o qual, pelas suas características físicas e sociais, se apresentava, desde logo, como um autêntico “case-study” regional e até nacional, no que às bicicletas dizia respeito.
A candidatura da Câmara Municipal da Murtosa foi uma das 40 escolhidas, como caso de estudo, num universo de 124, tendo sido a única do distrito de Aveiro a passar a fase de selecção.
Indo de encontro à vontade manifestada pelo Executivo Municipal, a Agência Portuguesa do Ambiente escolheu a Universidade de Aveiro como parceira na definição do Projecto de Mobilidade para o Município da Murtosa, tendo o respectivo protocolo de cooperação sido assinado no início de 2007.
Aos três parceiros iniciais – Agência Portuguesa do Ambiente, Universidade de Aveiro e Câmara Municipal da Murtosa – foram-se juntando outros, cujo domínio de acção tivesse relevância para o projecto. Neste âmbito foram convidados a ABIMOTA - Associação Nacional das Indústrias de Duas Rodas, a Escola Padre António Morais da Fonseca, a Inovaria e o BioRia, formando assim uma rede informal de parceiros, para a implementação da Murtosa Ciclável.
Em 21 Junho de 2007 foi entregue o primeiro documento do Projecto de Mobilidade Sustentável do município da Murtosa - Diagnóstico.

No âmbito do Projecto "Murtosa Ciclável" foi definida uma rede de ciclovias, que inclui as infraestruturas já existentes e as infraestruturas a construir no futuro. Para além da definição de corredores "bike friendly" no interior do núcleo urbano, a rede foi pensada no sentido de potenciar a fruição e a descoberta do património natural e cultural do Concelho da Murtosa.

Nesse pressuposto, a rede prevê a implementação de uma rede ciclável na totalidade da frente ribeirinha do Concelho, a qual, só por si, representa uma extensão de cerca de 30Km.
O mapa mostra a implantação da rede ciclável do Concelho da Murtosa, diferenciada, por cores, consoante o estado de implementação e os materiais a usar, de acordo com a legenda.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

OASIS - é hoje !!!

Sim, é hoje que viajo para Lisboa para ver o concerto da minha banda de eleição...os Oasis !!!

Às 20h estarei, com toda a certeza, no Pavilhão Atlântico para ver o concerto que faz parte desta nova digressão no âmbito do novo álbum denominado "Dig Out Your Soul". Das onze canções deste álbum, a maioria foi composta por Noel Gallagher e, segundo a crítica internacional, é um regresso do grupo ao som dos primeiros álbuns, desde que os Oasis surgiram nos anos 90.

4 anos depois do concerto no Festival de Sudoeste, marco presença novamente.

Expectativas? As melhores, perante a melhor banda do mundo...



sábado, 14 de fevereiro de 2009

Parabéns "31 da armada"


"Esta semana o 31 da Armada passou a ocupar o 1º lugar do ranking Twingly para os blogs portugueses (7º lugar para blogs em língua portuguesa). Mais significativo, nem que seja por dois ou três dias, o 31 da Armada ultrapassou o abrupto no ranking do weblog".

Muitos parabéns a este blog, em particular ao meu cunhado Francisco Mendes da Silva, apesar de fazermos parte de áreas políticas diferentes.

Sofrimento até Postiga aliviar...

Importante vitória no Restelo, com um Grande Vukcevic (como sempre) e com um Grande Hélder Postiga cheio de classe (nem sempre) !!!

Foi mais um jogo de sofrimento para os adeptos...mas continuamos na luta pelo título de campeão nacional.

Vamos em frente, Paulo Bento...vamos em frente, Sporting !

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Respostas de curto-prazo eficazes e objectivos de longo-prazo de quem "trabalha para nós" (2)

2. Há sectores e actividades importantes para o país que sentem, neste momento, um grande impacto desta situação económica, nomeadamente a nível de emprego. Sou daqueles que defendem que é indispensável agir, aliás, (re)agir com mais intensidade, incluindo também as autarquias locais nesta acção.

É necessário afectar recursos públicos para defender o emprego, e concordando com o Ministro Vieira da Silva é necessário referir que “reagir com mais intensidade não significa novas medidas, mas o reforço das medidas existentes.” Isto, porque este Governo deve reforçar as medidas que já estava a tentar implantar. Este Governo esforçou-se e preocupou-se seriamente com o emprego durante esta legislatura. Não o fez deitando as culpas no passado que herdou, mas sim enfrentando os problemas, assumindo que existem verdadeiramente e estabelecendo compromissos e objectivos.

Não é preciso ser economista para se perceber a variável emprego. Esta variável determina o bem-estar de um enorme número de pessoas que vive dos rendimentos do emprego, e depende ou tem uma relação positiva com o comportamento da economia e com a confiança e capacidade dos agentes económicos para investir e criar novos postos de trabalho.
Sendo assim, conclui-se facilmente que uma retoma do emprego só é possível com uma retoma da economia. Contudo, este Governo está a agir e a escolher prioridades para seguir um caminho que evite a estagnação prolongada cuja importância foi já sublinhada por Cavaco Silva, ou seja, não se limita a esperar pela recuperação económica, no sentido de evitar o prolongamento de uma crise social.

As políticas de emprego deste Governo sempre constituíram uma prioridade política, e agora em tempo de crise, assumem uma importância ainda mais elevada.
É essencial dar atenção especial aos sectores em crise e reconversão, uma maior celeridade no apoio de curto prazo ao desemprego, relançar políticas activas de emprego, promover a inserção dos jovens no mercado de trabalho e ter sempre em mente uma aposta estrutural na formação e qualificação dos portugueses.

As respostas de primeira linha não podem falhar. Neste momento, é necessário eficácia e eficiência de quem "trabalha para nós". Nesta linha de pensamento, é lícito referir que não é o Estado que faz crescer a economia, nem são as políticas de emprego que resolvem o problema do desemprego. No entanto, podem constituir uma importante ajuda em situações como a que vivemos actualmente.

Estou convicto que este Governo tem a noção de que não pode haver crescimento económico sem intensificação da procura de bens e serviços e sem resposta do sector produtivo, tendo em vista a intensificação da oferta. Quanto aos Portugueses, espera-lhes um ano de mudanças a certos níveis: portagens mais caras, passes iguais pela primeira vez em 30 anos devido à descida dos preços do petróleo, alívio na prestação da casa (taxa Euribor), habitações com novas soluções e obrigações (FIIAH - Fundo Investimento Imobiliário para o Arrendamento Habitacional e Certificação Energética, respectivamente), menos custos da justiça e novas regras com muita informatização, alargamento do subsídio social de desemprego, apoios de emergência às empresas, aposta séria na desburocratização com o simplex a chegar ao dia-a-dia, famílias com ajudas nos impostos.

Com estes últimos números divulgados hoje (PIB cai 2,1% no último trimestre de 2008), não surge nenhuma novidade, mas torna-se emergente antecipar algumas medidas e alterar algumas decisões, uma delas relacionada com os salários dos funcionários públicos que aumentam 2,9% este ano, quando a inflação prevista aponta para um valor em torno de 1%. É fácil prever que o país e a função pública em particular, não vão apresentar aumentos de produtividade suficientes para sustentar estes aumentos salariais. É, desta forma, indispensável alteral esta decisão, no sentido de prevenir mais um impacto na competitividade das empresas nacionais.

Defendo que o emprego é a variável central, com respostas de primeira linha a serem necessárias para não hipotecar o nosso futuro. Há que ter em conta, portanto, os objectivos de longo-prazo quando se decidem as respostas de curto-prazo.

Desta forma, resta-nos esperar pelos efeitos dessa sequência de respostas de primeira linha e por todas essas mudanças que vão surgir. Tudo isto inserido na estrutura da agenda consequente e equilibrada de um Governo que não vai baixar os braços, porque sabe que tanto para o Estado, como para as empresas e as famílias não há médio ou longo prazo, sem curto-prazo.

Respostas de curto-prazo eficazes e objectivos de longo-prazo de quem "trabalha para nós" (1)

1. Inevitavelmente, surge aqui mais um post sobre a situação do País. De facto, são muitos os que nos últimos tempos falam e escrevem numa tentativa de contribuírem para um maior número de políticas alternativas para se proceder a uma escolha final com eficácia e eficiência.
Perante os números negativos em relação à situação económica do País que surgem diariamente, acresce a situação social que, sendo uma consequência inevitável da última, degrada-se diariamente.
Todos estes números são disponibilizados a todos sem manipulação. Quem é que acredita agora em comentários do PSD na pessoa de Miguel Frasquilho, acusando o Governo de mentir aos portugueses sobre a situação económica do País? Mas qual mentira? Vivemos ou não num sistema democrático?
Como disse Nuno Rogeiro no Jornal de Notícias, "não nos podemos esquecer da verdade comezinha: nas 'democracias', os chefes dos governos, presidentes da república, ministros e secretários de Estado são servidores do povo. Por outras palavras, Brown, Sarkozy, Zapatero e Sócrates trabalham para nós".

De facto, todas estas entidades existem pois o povo o deseja e delega a sua soberania nessas entidades. Agora, manipulação de dados? Mentir aos portugueses? Estas entidades existem para trabalhar para nós, evidentemente, e quanto muito podem-se enganar nas suas previsões, pois a situação económica é, sem dúvida, pior do que se esperava. Contudo, até os economistas se têm enganado em muitas previsões, pois neste momento é realmente muito difícil prever o comportamento de certas variáveis económicas.

Um Novo Dia


Somos diariamente confrontados com notícias da falência de várias empresas em Portugal, com o perverso resultado da escalada do desemprego, e que tem por consequência imediata, o colocar em causa a sobrevivência de inúmeras famílias.

Vivemos portanto, um período em que as preocupações com a justiça social se devem intensificar. Isto porque, de facto imensos agregados familiares vivem já numa posição de grande carência , bem como, não parece expectável que a situação económica do País e a evolução da crise a nível mundial melhorem a breve trecho.

É necessário pois, ponderar 2 tipos de situações e agir em conformidade:

Portugal vê-se a braços com uma crise económica, que está a provocar um grande aumento da taxa de desemprego e a degradação das condições de vida dos portugueses. Precisamos de levar a cabo uma política económica que incremente a estimulação da economia e o crescimento económico do País, estando essa tarefa a cabo do Estado e, por intermédio do investimento público como acção preponderante.
No entanto, deixa de ser pacífico, quando questionamos a forma de intervenção do Estado na economia, visto que o Primeiro-Ministro defende os grandes investimentos Públicos, com uma enorme despesa e sem garantias credíveis da viabilidade económica dos mesmos. Esquece-se tambem, por vezes, de referir que o dinheiro necessário ao financiamento das grandes obras, vai ser contraído à banca estrangeira e o seu pagamento vai ser protelado ao longo de dezenas de anos, responsabilizando-nos a nós e desde já, aos nossos filhos.
Não seria preferível financiar obras que possibilitem um retorno imediato e cuja realização não suscitasse nenhumas dúvidas. A título de exemplo, apostar na construção de escolas, creches, auto-estradas, reabilitar o património já existente ou mesmo, a aposta nas barragens e energias renováveis, como parece ser aposta deste governo.
Portanto, investimento público sim, mas investimento que promova de forma clara a melhoria das condições de vida, que estímule ao mesmo tempo a economia, seja de clara utilidade, e isto, sem comprometer as gerações futuras.

É imperativo salvaguardar e cuidar dos mais desfavorecidos e da classe média, de resto, aqueles que mais têm sofrido com a crise económica e o desemprego.
Todas as pessoas que recentemente perderam o seu emprego, estão, ou brevemente vão estar em situações de grande precaridade.
E o Estado se é sempre necessário, neste caso torna-se fundamental, pois , a sua principal atribuição é promover a qualidade de vida dos cidadãos, e não desistir dos mesmos.

Aguardamos que o nosso Primeiro-Ministro cumpra o prometido e lance medidas que criem emprego, promovam o investimento, e a plena saúde da economia, e não se esqueça dos mais frágeis, pois eles, mais que ninguém e mais do que nunca precisam de ajuda e precisam do apoio do Estado.

Fica o benefício da dúvida, uma vez mais!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Sentido de Estado

Discute-se actualmente, de uma forma particularmente intensa, a ética e o sentido de Estado da classe política portuguesa. E para não faltar à verdade, este debate sobre as convicções e forma de estar e fazer política dos nossos políticos impõe-se. Senão vejamos: Nos últimos tempos, são quase diárias as alusões à falta de profissionalismo e interesse, no dempenho dos respectivos cargos das pessoas que nos representam; a referência à fraude e corrupção nos meandros do poder; ou mesmo a falta de capacidade, de ideias, de projectos válidos para a recuperação económica do País, bem como propostas reais e exequíveis que promovam de forma efectiva a justiça social, num País repleto de assimetrias.

O percurso democrático em Portugal demonstra que apenas dois partidos se encontram em condições de poder governar de forma efectiva, tanto por razões estritamente eleitorais, de aceitação popular, bem como por razões de ordem política, da prossecução de projectos viáveis e exequíveis do ponto de vista do crescimento económico.

No entanto, tanto o PS como o PSD veêm-se confrontados com diversas questões, que estão a minar de forma efectiva e real a confiança dos Portugueses. O PS degladia-se com acusações de falta de liberdade de expressão e de opinião no seio do seu partido, afirmado por um dos seus históricos; o seu Secretário-Geral vem sendo acusado diariamente de ligações ao caso Freeport, em que alegadamente terá tido alguma participação no estranho e rápido processo de licenciamento, e em abono da verdade, o mesmo não tem sabido rebater convenientemente.

O universo PSD, encontra-se em convulsão, na medida em que a sua líder não recolhe uma larga aceitação por parte do eleitorado, e a entourage laranja apercebendo-se deste facto, exige uma liderança forte, vencedora, o que não se revela nas sondagens e que alimenta a luta interna na procura de novo líder.
Estes acontecimentos têm claras consequências na sociedade civil, visto que não há uma identificação com a classe política. Mais, os Portugueses não se identificam com as políticas defendidas e têm sérias dúvidas ao nível da credibilidade e seriedade dos políticos.
É pois, fundamental vincular desde já todos os que ocupam orgãos de soberania e cargos representativos, a um código de conduta, em que a ética e o sentido de Estado devem imperar, sob pena da desvinculação definitiva dos cidadãos em relação à política, com efeitos extremamente perversos para a democracia Portuguesa.

Na minha formação política e jurídica adquiri, que, valores como a responsabilidade, a seriedade e a verdade no desempenho de cargos públicos são fundamentais para incrementar o respeito e a vinculação de todos para a prossecução de um objectivo comum.

É para mim claro que a ideia que deve presidir no dempenho de funções públicas, reside na convicção de servir os outros, por uma razão de princípio e não para nos servirmos pessoalmente.

Infelizmente, não é esta, a ideia prosseguida pela nossa classe política, salvo raras excepções...

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Dia Europeu da Internet Segura

No Dia Europeu da Internet Segura, há iniciativas em todos os países da União Europeia, iniciativas que procuram alertar para os riscos, sobretudo os perigos a que estão sujeitos crianças e jovens. Por exemplo, o Cyberbullying, a perseguição e a humilhação de jovens através da internet. O jornalista Pedro Ribeiro explica o que é o Cyberbullying.
(in http://www.rtp.pt/).

Notícia-áudio aqui.

8ª Conferência Regional Europeia da Organização Internacional do Trabalho e Visita a Viseu para apresentar Moção

Nesta Conferência que decorreu no Centro de Congressos de Lisboa estiveram delegações de 51 países europeus.
O tema da conferência foi "o trabalho e a crise económica", e o nosso Primeiro-Ministro esteve lá hoje, onde aproveitou para condenar as vias do proteccionismo ou da desregulação social como resposta à actual crise, defendendo em contrapartida os valores do modelo social europeu na construção da nova ordem mundial económica e financeira.

"O caminho não passa pelo proteccionismo nem pela redução dos direitos sociais. Precisamos antes de renovar a regulação económicas aos níveis nacional, europeu e mundial. Sei que é um caminho difícil, mas só por esse caminho seremos capazes de assegurar a paz civil nas nossas sociedades".

"Depois desta crise, não pode ficar tudo na mesma. Não podemos responder à crise com as mesmas medidas que a geraram".

"Se há continente em boa posição para defender os méritos de uma regulação mais forte, é o continente europeu".

"O modelo social europeu deve influenciar a nova ordem económica e financeira. Um novo sistema de regulação que proteja o mundo daquilo que aconteceu".

"A actual crise exige mais Europa, mais integração política e maior concertação económica entre os diferentes países".

"Não quero nem pensar no que teria acontecido perante esta crise, se a Europa não tivesse um mercado único e uma moeda única, que tanto nos defendeu do impacto da crise financeira".

"A presente crise internacional impõe que os valores do modelo social europeu estejam mais presentes nas organizações políticas internacionais".
"A presente crise mundial deve precisamente ser uma oportunidade para corrigir as estratégias que predominaram nas últimas duas décadas".

São palavras de José Sócrates que como Primeiro-Ministro e como Secretário-Geral do Partido Socialista tem o mérito de ter conseguido dominar a agenda política nacional, sendo lícito referir que está na linha da frente no que diz respeito ao marketing político que caracteriza cada vez mais os actuais líderes mundiais.

Ontem, esteve presente em Viseu na sequência das visitas que tem feito a cidades do País no sentido de apresentar a sua Moção de recandidatura a Secretário-geral aos militantes socialistas. Aproveitou a situação, como era de esperar, para responder à presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, que considerou que o alívio da carga fiscal da classe média "não é exequível, é uma fantasia" e afirmou que "não está definida a concepção de rico".
José Sócrates replicou defendendo que "É uma proposta razoável, exequível, a favor da equidade fiscal e da justiça fiscal", e explicando que o que propõe é que o próximo Governo faça uma reforma do sistema fiscal "de modo a que os rendimentos mais elevados tenham menos deduções" e, "aproveitando essa folga", se possam reduzir os impostos à classe média.




2009. Um Ano Decisivo

Não podia iniciar a minha participação neste blogue sem antes referir que este venha a ser um espaço de livre debate de ideias e de exposição de opiniões e convicções, sem estar de todo arregimentado a posições ou intuitos/ objectivos partidários e sem outras motivações que não a simples tomada de posição sobre os mais variados assuntos da actualidade, na nossa opinião, susceptiveis de serem abordados e discutidos.

Dito isto, penso ser importante, neste momento, colocar a seginte questão: O que devem esperar os Portugueses deste ano de crise profunda, em que haverá lugar a 3 eleições?

Penso que, é imperativo que desde já, todos os partidos e movimentos que têm ambição a concorrer a estas eleições, de uma forma clara e sem rodeios clarifiquem e defendam os seus propósitos e as políticas que propõem ao País. Num momento, em que diariamente somos acossados com a mais variada informação, afigura-se fundamental destrinçar o que este ou aquele partido ou quadrante defendem. Assim, defendo por convicção uma democracia livre e participada, em que deve ser dada oportunidade à classe política que, de uma forma clara e sem condicionalismos de qualquer ordem, expressar de forma clara os seus projectos para o País. No entanto, o cidadão comum deve também poder exigir que se fale verdade, que se deixem de rodeios e demagogias, pois parece-me que neste Ano de crise e dificuldade, os mais desfavorecidos necessitam de uma palavra de confiança, de verdade, de um projecto unitário e sólido que lhes permita enfrentar a realidade com novo alento e energia, no Ano de todas as dificuldades.Cumpre-me colocar nova questão: Alguém será capaz de corresponder aos anseios de todos os Portugueses???

Proposta de iniciativas de combate ao desemprego

"O Governo, propõe um conjunto de medidas de combate ao desemprego e à pobreza. Estas medidas mobilizam um total de 580M€, onde se encontram medidas concretas de apoio aos jovens no acesso ao emprego.

As medidas propostas pelo Governo no apoio aos jovens no acesso ao emprego irão contar com um incremento de 105M€ e incluem a realização de estágios profissionais e o apoio à contratação de jovens até aos 35 anos de idade. A primeira medida abrange mais de 12 mil jovens e a segunda abrange 20 mil jovens, sendo que garante a obrigatoriedade dos postos de trabalho abrangidos por 3 anos." in http://www.juventudesocialista.org/


Sendo matéria importante, ver aqui.


Scolari - coitadinho...

Falta de resultados aliada a más exibições, levou a Direcção do Chelsea a despedir Luiz Felipe Scolari.
Concordo plenamente com esta decisão, e com respectiva justificação de que "a mudança [de treinador] tinha de ser feita agora, para nos mantermos na luta pelos troféus e competições em que ainda estamos envolvidos" (comunicado do clube).

No total, com Scolari, os "blues" somaram 14 vitórias, 7 empates e 4 derrotas em 25 jornadas da Premier League. E em 6 jogos da Liga dos Campeões, o Chelsea ganhou 3, empatou 2 e perdeu 1.

Por um lado, tenho uma certa pena de ver Scolari dizer adeus ao Chelsea, na medida em que acreditava no seu trabalho e porque sempre fui defensor efusivo da sua liderança na Selecção Nacional. Por outro lado, analisando a grande experiência que deve ter sido para ele durante 7 meses e 9 dias, e vendo bem a indemnização que ele irá receber (fala-se em 17 MILHÕES)....só me vem uma palavra à cabeça...coitadinho...!!!





segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Abertura do blog

Declaro a abertura deste blog cujos autores pertencem a duas áreas políticas diferentes. Um do PS e outro do PSD. Por isto mesmo, consideramos a criação deste blog aliciante e desafiante, e congratulamo-nos pelo facto de parte das nossas conversas de café poderem ser aqui publicadas. Porque também foi nessas conversas que surgiu a ideia deste blog. Finalmente, a ideia foi posta em prática.

Sendo assim, desejo ao meu colega social-democrata boas ideias para bons comentários, os quais devem ser no maior número possível e ligados a todos os temas. Fica assim aberto oficialmente este blog de análise da sociedade, desde a política ao desporto, da cultura à economia, da educação às ciências. Tudo isto no âmbito nacional e internacional.