segunda-feira, 29 de março de 2010

Discurso na apresentação da candidatura de Lúcia Silva


Estamos aqui hoje por uma razão: pela apresentação da candidatura da Prof. Lúcia Silva à liderança da concelhia do PS.

Conheci a Prof. Lúcia há pouco tempo, mais propriamente, na preparação da campanha para as eleições autárquicas, quando fui o responsável pela campanha ligada aos jovens e quando a Prof. Lúcia Silva era candidata à freguesia de Coração de Jesus. Foi uma grande candidatura, cheia de dedicação e mobilização. Os resultados foram negativos, mas isso não retira os méritos da candidatura. Isso só mostra que essa mobilização tem de começar muito tempo antes!

E por falar em mobilização, quero rapidamente dizer o que tem sido feito pela JS neste início de mandato, ou seja, desde Janeiro.
- Estivemos presentes nas Assembleias Municipais;
- Participámos nas iniciativas do Dia da Mulher, organizadas pelo Departamento de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Viseu;
- Estivemos presentes numa Conferência sobre “Os Novos Desafios do Poder Local”, na Pousada de Viseu;
- Num Workshop sobre Desenvolvimento Regional, na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra;
- No Fórum Novas Fronteiras, em Braga;
- Fomos interventivos no Congresso Distrital da JS, em Moimenta da Beira. Fomos a única concelhia do distrito a apresentar uma Moção Sectorial, a qual foi aprovada por unanimidade pelos delegados presentes. Uma Moção sobre Emprego, Empreendedorismo e Emancipação, a qual chamámos de “Política dos 3 E’s”.
- Temos enviado Comunicados para a Comunicação Social divulgando as nossas opiniões e intervenções (temos enviado 1 por semana).
- Já temos facebook, twitter e estamos a obter informações com vista à criação do nosso site oficial. Para além da sociedade real, queremos estar presentes na sociedade virtual, porque temos de nos adaptar a formas de comunicação que são eficazes e eficientes, nomeadamente para um público jovem.

Assim, estamos a construir e a estabelecer as bases para poder ir para o “terreno” e divulgar todas as acções com sucesso. Defendemos que acções sem divulgação, sem comunicados, significam o mesmo que não as realizar.

Estou a dizer tudo isto, pois consideramos que o PS deveria fazer o mesmo, ou seja, intensificar a sua actuação tanto na sociedade real, como na sociedade virtual. Portanto, apesar de ainda existir muito para fazer, demos já início ao cumprimento dos 3 pilares que sustentaram a minha candidatura à liderança da concelhia da JS: mais e melhor intervenção, mais e melhor visibilidade, mais e melhor formação.

Cumpriremos os 3 pilares, e para provar esse objectivo, posso dizer aqui que, na primeira reunião da Comissão Política Concelhia do PS, a JS estará presente e apresentará um Plano de Actividades com Estimativas de Gastos, o qual está previsto nos próprios Estatutos da nossa organização, mas nunca foi feito aqui em Viseu. Será um documento que mostrará a organização, empenho, planeamento e responsabilidade da JS, e que vai deixar bem vincada a nova relação entre JS e PS, uma nova parceria, apesar das acções autónomas.

Nos últimos tempos, a Prof. Lúcia tem-me dito algumas coisas, as quais passo a citar:
“A minha candidatura só faz sentido se for realizada com a Juventude”, e “Como Professora de Jovens, todos os dias, eles fazem-me acreditar no Futuro”.
É com estas palavras da Prof. Lúcia que termino esta minha intervenção e dirigindo-me a si, digo-lhe:

Conte comigo, e com o meu apoio!
Conte com a JS, e com a nossa crítica construtiva!
Conte connosco, e com a nossa intervenção e mobilização!

Porque Viseu precisa de um PS forte e dinâmico!
Porque Viseu merece mais e melhor!

Viva a JS! Viva o PS! Viva Viseu!

domingo, 28 de março de 2010

Frase da Semana


"É bom que o país se vá habituando ao PSD da Madeira ter cada vez mais posições diferentes do PSD nacional, em tudo."

Alberto João Jardim, 26/03/2010

Pedro Passos Coelho, eleito o 16º líder do Partido Social Democrata

Pedro Passos Coelho é o novo líder do PSD, eleito com 61% dos votos. Paulo Rangel obteve uma votação de 34%, enquanto José Pedro Aguiar Branco mobilizou 3% dos votantes. Castanheira Barros ficou-se pelos 0,2%.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Frase da Semana

" This is a big fucking deal"

Joe Biden- Vice Presidente dos Estados Unidos da América

quarta-feira, 24 de março de 2010

Reforma do Funcionamento do Sistema de Saúde nos E.U.A.

No domingo à noite, nos Estados Unidos da América ( E.U.A), foi aprovado pela Câmara de Representantes, pela maioria democrata, a polémica lei da reforma do funcionamento do sistema de saúde.
A aprovação desta lei visa o alargamento de cuidados de saúde a cerca de 95% da população norte-americana, ou seja, garante o acesso de 32 milhões de pessoas que antes não gozavam de cuidados médicos ( até a este momento, apenas 85% da população gozava do acesso à saúde), numa reforma que está avaliada em 940 mil milhões de euros ( cerca de 693 mil milhões de euros).

A par da lei da segurança social de 1935 e da lei que criou o medicare em 1965, esta reforma marca um momento histórico na vida política norte-americana e o seu presidente, Barack Obama fica, indissociavelmente, ligado a esta aprovação.

Nas suas palavras, " respondemos à chamada da história e provámos que somos capazes de fazer grandes coisas e lidar com grandes desafios". Esta é, na verdade, uma vitória de Barack Obama, por ter mobilizado todos os esforços, e todo o seu capital político nesta questão fundamental. De facto, a importância desta lei, mas também da sua controvérsia, demonstram-se pela incapacidade de vários presidentes em conseguirem a sua aprovação, entre eles, Harry Truman, John F. Kennedy e Bill Clinton, uma lei que foi apelidada de " dossier politicamente tóxico e impossível de resolver".

Ao presidente dos Estados Unidos da América, era publicamente reconhecido o seu espírito apaziguador, mas, ao mesmo tempo, a sua resolução em levar por diante uma alteração do paradigma da política norte-americana. Faltava passar das palavras aos actos, e, de forma inequívoca, contra uma fatia considerável da população americana, Obama mostrou espírito combativo e uma vontade irresístivel para aprovar a reforma da saúde. Conquistou, portanto, o seu lugar na história e soube estar à altura das exigências relativamente a uma questão nada consensual, que há demasiado tempo vinha sendo debatida.

Uma vez mais, demonstro a minha admiração, não pelo homem, mas pelo político, porque conseguiu dar numa primeira fase, esperança a todos aqueles que esperam um mundo melhor e mais justo. Agora, afirma a sua determinação e resiliência ao ser "fiel às suas convicções, e ter a coragem de fazer o que está certo".

Outras batalhas se aproximam como a reforma da regulação do sistema financeiro, a reforma da lei da imigração, ou mesmo a gestão das frentes de guerra no Iraque e no Afeganistão, com a certeza de que esta administração norte-americana liderada por Barack Obama tem o estímulo e a vontade de se bater pelas melhores causas. Assim os esperamos!

segunda-feira, 22 de março de 2010

Uma nova relação, uma nova parceria, mantendo a nossa acção autónoma

Dia 27, às 18h, no Solar dos Peixotos (Assembleia Municipal), decorrerá a apresentação da candidatura de Lúcia Araújo da Silva à liderança da Concelhia de Viseu do PS.

Agradeço o convite e lá estarei.

Como Coordenador da Concelhia de Viseu da JS, darei o meu contributo para mostrar a vitalidade do PS Viseu e para provar o início de uma nova fase na relação entre PS e JS, depois dos novos órgãos eleitos nas duas organizações.

domingo, 21 de março de 2010

Fórum Novas Fronteiras, em Braga - JS Concelhia de Viseu presente!

Que demonstração de força das ideias e pessoas do PS. Respira-se confiança e estabilidade para enfrentar os desafios de Portugal!

Balanço muito positivo, com belíssimas intervenções e um grande discurso de José Sócrates. Com um Governo preparado, estável e atento, as prioridades estão bem definidas para os Desafios do período 2010-2013.

sábado, 20 de março de 2010

Frase da Semana

"O documento é credível".


Durão Barroso, sobre o PEC.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Moção aprovada por Unanimidade!


No passado Sábado (13 de Março), decorreu em Moimenta da Beira, a XII Convenção Distrital da JS Viseu.
A Juventude Socialista da Concelhia de Viseu marcou presença através de 13 delegados eleitos. No entanto, para além da nossa presença, quisemos ainda apresentar uma Moção Sectorial, da qual fui o 1º subscritor, intitulada de “Política dos 3 E’s – Emprego, Empreendedorismo e Emancipação”. Esta Moção foi sufragada por todos os delegados eleitos pelas várias concelhias, e foi aprovada por unanimidade.

A apresentação da Moção surgiu da ideia de estabelecer na JS, uma acção política direccionada para o que decidimos chamar de “Política dos 3 E’s – Emprego, Empreendedorismo e Emancipação”. De facto, se queremos que a JS seja o think tank da esquerda moderna portuguesa, temos de continuar a lutar pela autonomia dos jovens e pela sua plena realização pessoal e social.

É neste sentido que consideramos que o processo de autonomização ou emancipação dos jovens depende fortemente de factores como o Emprego e o Empreendedorismo.
Encaramos estes factores como elementos básicos de auto-sustentação e realização pessoal, pelo que os jovens em fase de transição para a vida adulta desejam vê-los, cada vez mais, como garantidos.

A criação de emprego jovem, a demonstração de formas mais eficazes de o procurar, a ajuda no sentido de facilitar o contacto com entidades empregadoras, o incentivo ao Empreendedorismo, a aposta na formação profissional, e a preparação/formação dos jovens no sentido de evitarem condições precárias, constituem 6 pilares que a JS deve assumir na sua acção.

Em relação aos 3 primeiros pilares, consideramos que a JS deve organizar iniciativas como Feiras de Emprego ou Semanas de Emprego, Workshops de Técnicas de Procura de Emprego (elaboração do curriculum vitae, carta de apresentação, preparação de entrevista com empregadores), divulgação de Sessões de Recrutamento efectuadas nomeadamente em Instituições de Ensino Superior, divulgação de sites importantes e facilitadores do conhecimento da oferta de emprego existente. Para além disto, pensamos que a coligação da nossa marca “JS” a eventos realizados no distrito, que promovam os pilares referidos, também pode constituir uma forma eficaz de agir, na medida em que acaba por divulgar positivamente a nossa organização.
Para tudo isto, defendemos que a JS deve começar a marcar a sua agenda com a mesma intensidade, tanto na sociedade real, como na sociedade digital. Neste sentido, urge a criação de um site oficial da JS Distrital que, entre aspectos essenciais como a divulgação das nossas opiniões sobre as mais diversas matérias, deve incorporar a divulgação de iniciativas ligadas ao Emprego.

Quanto aos 2 pilares seguintes, temos a dizer que o Empreendedorismo e a Formação Profissional devem ser encarados por nós, como cruciais no combate ao desemprego jovem. Neste âmbito, a acção da nossa juventude partidária deverá pautar-se pela organização de acções de formação que promovam o Empreendedorismo ou, tal como nos outros pilares, informar os jovens da existência das mesmas e, por exemplo, da existência de Concursos de Ideias de Negócio. Mais uma vez, surge aqui a importância da comunicação e informação, cujo tipo deve estar bem definido, tendo sempre em conta a necessidade de diferenciar os estudantes do ensino secundário, dos do ensino superior, e também dos que se encontram no início da vida activa. O mesmo é dizer: classes etárias diferentes, tipo de comunicação e informação diferente! É necessário passar a mensagem aos jovens de que, apesar de existirem muitos diplomados desempregados, é consensual que quanto mais formação tivermos, mais fácil será a inserção no mercado de trabalho, e portanto, mais portas se abrirão.

O último pilar diz respeito à possibilidade de os jovens serem confrontados com condições de trabalho precárias. Defendemos que, também aqui, surge um espaço de intervenção da JS, com o intuito de prevenir tais casos, através da formação dos jovens a nível jurídico, ao nível do Direito do Trabalho. Mais uma vez, a opção por acções de formação e divulgação de informação útil parece-nos essencial.

Finalmente, achamos importante assumir que a função de organização de eventos e divulgação dos mesmos nem sempre é fácil, devido a vários factores. Por isso, devemos ter também a função de exigir às Câmaras Municipais, actuações no sentido de aprofundar os 6 pilares referidos, através de Programas de Estágios, Incubadoras de Empresas, Feiras de Emprego, Portais de Emprego Online, Gabinetes de Apoio ao Empreendedorismo e à Actividade Económica.

Temos a noção que é possível o surgimento de problemas ligados à perfeita e completa execução de todas as propostas referidas. No entanto, consideramos que vale a pena que estes objectivos sejam estabelecidos, devendo orientar a nossa acção. Tudo isto, com o objectivo de proporcionar uma melhor integração no mercado de trabalho, sempre cumprindo e defendendo os valores da esquerda democrática: mais solidariedade, mais justiça, mais igualdade de oportunidades.

Corrida para a liderança

Decorreu este fim de semana, o congresso extraordinário do partido social democrata em Mafra, promovido por Pedro Santana Lopes, com vista à clarificação interna do partido e ao debate de projectos para o país.

Ressaltou deste congresso, a presença de todos os ex-líderes do partido, do seu passado recente, dentre os quais se evidenciou Marcelo Rebelo de Sousa, ausente por 11 anos deste tipo de eventos. Foi recorrente nos discursos a necessidade de blindar o partido e o apelo à sua unidade, bem como, a atribuição da responsabilidade política do estado do país ao governo socialista e ao primeiro-ministro. Esta reunião magna ficou marcada pela singularidade, da presença dos quatro candidatos à liderança do partido, num momento em que se exige uma liderança forte e assertiva no maior partido da oposição.

São algumas as evidências que se podem retirar deste congresso, e a mais efectiva prende-se- tal como esperado- pela afirmação de Pedro Passos Coelho, como o principal candidato a vencer as eleições de 26 de Março, assim como Paulo Rangel, que se apresenta como a figura mais bem colocada para disputar a vitória ao primeiro. Por sua vez, Pedro Aguiar Branco, pese embora os bons debates televisivos que realizou não conseguiu mobilizar os militantes para a sua causa e está fora da corrida.
Foi visível que a maioria dos congressistas estavam com PPC, fruto dos dois anos que este dedicou ao contacto com os militantes, correndo o país de norte a sul e mobilizando as distritais para a sua causa. De PPC, era expectável que jogasse à defesa tal como veio a fazer, e recaíam em Paulo Rangel as maiores expectativas deste congresso, de quem se esperava um golpe de asa que revertesse o estado de coisas. Apesar de ter sido de PR o melhor discurso dos quatro candidatos, este não foi suficiente- aparentemente- para ameaçar a posição de PPC.

Restam cerca de duas semanas de campanha, as candidaturas continuam a percorrer o país e restam ainda algumas intervenções na comunicação social, entre as quais, o debate de 22 de Março na RTP com os quatro candidatos que, de alguma forma, poderá dissipar algumas dúvidas.

Relativamente às ideias defendidas por PPC e PR durante esta campanha agrada-me em Rangel a convicção que coloca nas suas posições: na defesa do incremento do ensino profissionalizante; numa política de apoios e investimento descentralizada, com grande atenção para o interior do país; e na mobilização dos recursos financeiros para investimentos de proximidade que, de forma efectiva, estimulam a economia e criam emprego.

Apesar de tudo, as diferenças entre PPC e PR ( podíamos acrescentar Pedro Aguiar Branco), são de estilo, porque no essencial todos os candidatos defendem o estado mínimo, a economia assente na iniciativa privada tendo o estado como entidade reguladora.

Será decisivo, qualquer que seja o próximo presidente do PSD, que o partido se deixe de divisões- o que não significa o unanimismo do PS- e que exerça com convicção e responsabilidade o cargo para que foi eleito na Assembleia da República. Que saibamos ser uma força de equilíbrio, promovendo entendimentos quando necessários, e movendo oposição quando indispensável.

Exige-se um PSD forte, mobilizado e assertivo, com um programa credível e ambicioso. Exige-se que o PSD saiba conquistar o poder e não aguarde que este caia de podre nas suas mãos. Exige-se organização e planeamento porque em 2011, após a "reeleição" do Presidente da República, teremos, com grande probabilidade eleições antecipadas.

segunda-feira, 15 de março de 2010

A Cortiça Democrática


Perante a suposta asfixia democrática que alegavam existir no País, o maior partido da oposição responde com a Lei da Rolha.

Desculpem, mas a marca do congresso deixou de ser o debate, os candidatos, ou a própria seta do símbolo, para passar a ser...uma rolha!

Não desejam para o País, o que aprovaram para o seu próprio partido.

Pedro Passos Coelho ou Paulo Rangel...um deles terá de tentar mostrar o contrário...

Frases marcantes do congresso

Manuela Ferreira Leite, líder do PSD

"Sabíamos que a história nos iria dar razão, mas também dos enormes custos de ter razão antes de tempo. Não nos arrependemos, antes pelo contrário", líder do PSD


Marcelo rebelo de Sousa, ex-líder do PSD

"Uma coisa é certa: não entro candidato nem saio candidato".

"Temos de trabalhar para reeleger Cavaco Silva"


Pedro Santana Lopes, ex-líder do PSD

"O primeiro-ministro não pode viver sob suspeita sobre o seu carácter e manter-se em funções: das duas uma ou se demite ou dá um murro na mesa e exige o cabal esclarecimento da situação".

"Penso que podemos evocar Chico Buarque e dizer: foi boa a festa, pá"


Marques Mendes

"Olha-se para tudo isto, que é sério e que é grave, e tem-se a sensação de viver uma espécie de fim de regime. Um pântano político, uma encruzilhada económica e social. Por muito que seja duro, a verdade é esta: cheira a fim de regime, e isto é muito e muito
preocupante".


Paulo Rangel, candidato à liderança do PSD

"Se José Sócrates é o rosto dos bloqueios da vida portuguesa, então Portugal precisa agora mais do que nunca de uma verdadeira dessocratização".


José Pedro Aguiar-Branco, candidato à liderança do PSD

"Se as próximas eleições fossem um concurso de retórica ou de especialistas ganharíamos com eles. Mas ter apenas retórica ou bons técnicos não basta para ganhar eleições".



Pedro Passos Coelho, candidato à liderança do PSD

"Não se importam que eu diga isto. Se há muito nos andamos a desentender, (dirigindo-se a Alberto João Jardim) deixe-me dizer-lhe: Não é só o senhor que sabe perdoar ao engenheiro Sócrates, eu também sei perdoar e também espero que saiba perdoar".

"E que aceite (José Sócrates) então não votar o PEC no dia 25 de Março, mas que o aceite votar quinze dias depois, se isso for necessário, depois de o discutir com o novo líder eleito do PSD".

"Eu não tenho dúvidas de que este Governo está ferido de morte e não tenho dúvidas de que aguarda um golpe de misericórdia. O que nos deve preocupar, portanto, não é saber quando é que este Governo vai cair. Não temos de ter pressa em chegar ao Governo, o que temos é de dar significado ao nosso regresso à área governativa. Devemos fazê-lo com cuidado


Castanheira Barros, candidato à liderança do PSD

"A crise é uma ficção, não existe".


Luís Filipe Menezes

"Eu votarei no Pedro Passos Coelho".


Alberto João Jardim

"Ele [Pedro Passos Coelho] disse que me perdoava a mim. Ora como eu não tinha pedido perdão a ninguém nem percebi de que é que ele me estava a perdoar, levantei-me e vim-me sentar ao lado do Paulo Rangel".



Pedro Rodrigues, líder da JSD

"Considero que o doutor Paulo Rangel é quem, no momento e nas circunstâncias atuais que o país e o partido enfrentam, melhores condições tem para mobilizar o partido, para devolver a esperança aos portugueses e para voltarmos a governar Portugal. É aquele em que acredito para unir o partido".
Fonte: Economico.pt

sexta-feira, 12 de março de 2010

Convenção Distrital

Amanhã é dia de Convenção Distrital da JS Viseu, em Moimenta da Beira.

Apresentarei uma Moção Sectorial intitulada de “Política dos 3 E’s – Emprego, Empreendedorismo e Emancipação”, a qual será sufragada por todos os delegados eleitos pelas várias concelhias do nosso distrito.

A concelhia de Viseu da JS irá encarar esta Convenção, como o local ideal para discutir as linhas orientadoras da acção da JS Distrital para os próximos 2 anos, e também para debater política nacional, em matérias como a regionalização e a educação.

Assim, comprometemo-nos a contribuir positivamente para esse debate juntamente com as outras concelhias. Tudo isto, no sentido de uma JS Distrital mais forte, mais dinâmica, e mais interventiva.

terça-feira, 9 de março de 2010

"O dia seguinte"

Fátima Ferreira, Presidente do Departamento Federativo das Mulheres Socialistas de Viseu

segunda-feira, 8 de março de 2010

Dia da Mulher


A Juventude Socialista da Concelhia de Viseu esteve presente numa caminhada incluída nas diversas actividades organizadas pelo Departamento de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital de São Teotónio EPE - Viseu.

As actividades foram planeadas com o objectivo de homenagear a mulher e o seu papel na sociedade de forma bastante positiva, e por isso, a nossa presença foi inevitável, tendo em conta os nossos valores como Juventude Partidária.

Neste âmbito, é importante referir que o actual e o anterior Governo fez muito pela igualdade entre homens e mulheres, nos mais diversos contextos. São exemplos: a Lei da Paridade, a entrada em funcionamento da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG) e a Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE), o III Plano Nacional Para a Igualdade – Cidadania e Género, III Plano Nacional de Combate à Violência Doméstica, I Plano Nacional Contra o Tráfico de Seres Humanos, I Programa de Acção para a Eliminação da Mutilação Genital Feminina, Plano Nacional de Acção para a implementação da Resolução 1325 do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre Mulheres, Paz e Segurança, apoio ao Empreendedorismo feminino no âmbito da agenda para o potencial humano (POPH – Programa Operacional do Potencial Humano) e para a competitividade do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional), Programa PARES (Alargamento da Rede de Serviços e Equipamentos Sociais), aperfeiçoamento dos domínios de intervenção no combate à violência doméstica e várias estruturas de apoio para protecção das vítimas.

Somos jovens e queremos fazer a diferença no sentido de uma sociedade cada vez mais justa e igualitária. Desejamos que o dia da Mulher não seja apenas um dia de reconhecimento das mulheres. Pela defesa dos direitos das mesmas, queremos que este dia esteja presente 365 vezes por ano. As iniciativas do Governo mencionadas são um exemplo para cumprir isso mesmo. Porque a igualdade não deve ser só um princípio fundamental presente na Constituição da República Portuguesa. Deve ser também um imperativo moral, com uma actuação efectiva nesse sentido. Estaremos dispostos, como sempre, a actuar dessa forma.

terça-feira, 2 de março de 2010

Eleições para a liderança do PSD

No próximo dia 26 de Março, os militantes social-democratas, serão chamados a exercer o seu direito de voto para eleger o próximo líder da comissão política nacional do partido social-democrata.

Certos que, nos últimos 15 anos, 13 tiveram a marca socialista aos comandos de Portugal, e que os resultados obtidos, foram tudo menos animadores, é com alguma certeza que podemos afirmar que o vencedor das próximas eleições directas para a liderança do PSD, será com grande probabilidade o próximo Primeiro-Ministro de Portugal.

No entanto, e apesar de sentir os "ventos da mudança", recordo aqui o engenheiro António Guterres que, ainda como líder da oposição e após quase uma década de domínio de Cavaco Silva disse que " não são os partidos da oposição que vencem eleições, é sim o partido do Governo que as perde". E à semelhança do que dizia, entendia que a melhor forma de conquistar o poder, era nada fazer e esperar que o Governo caísse por si só. Este entendimento fazia todo o sentido à 15 anos atrás como tem toda a pertinência nos dias de hoje.

Se levarmos a cabo uma análise do que foi o comportamento do PSD ao longo destes anos em que se manteve na oposição, facilmente percebemos que foram vários os momentos menos positivos protagonizados pelas suas lideranças. De facto, não é por mero acaso, que desde há muito se apelidou o PSD, como um partido de poder, de cariz eminentemente governativo, que apenas se esforça por sobreviver na oposição.

As virtudes do PSD, que o tornaram no partido mais popular da democracia portuguesa, são também as suas principais fraquezas. A pluralidade e a qualidade dos seus quadros permitem-lhe ter a "matéria-prima" mais bem habilitada a conduzir os destinos do país. No entanto, quando em oposição, essa pluralidade transforma-se em sectarismo, num partido dividido em facções que encara a luta partidária como uma luta fratricida. Neste aspecto se distingue o partido socialista, na sua génese e no seu desenvolvimento, um partido que vive de líderes e de referências, um partido corporativista e unanimista, que não é tão rico e tão versátil, mas que em horas de "aperto", cerra fileiras em torno dos seus dirigentes, custe o que custar. É neste sentido um partido mais solidário e mais unido, que lhe tem permitido conservar o poder nos últimos anos.

É tempo, no entanto, de "lamber as feridas" e de arrepiar caminho, porque assim as responsabilidades o exigem . O País necessita, para além de um Governo forte e coeso, de uma oposição credível, preparada a todo o momento para enfrentar eleições e ser alternativa séria ao poder instalado.

É neste contexto que surgem no horizonte as próximas eleições para a liderança do PSD, que se afiguram como as mais importantes dos últimos anos. Porque tal como o País necessita do PSD, também o PSD necessita do poder, para se afirmar, uma vez mais, como a referência do crescimento económico, do desenvolvimento e da afirmação de uma nação independente e determinada a construir um destino diferente do "triste fado" a que nos querem acometer.

Tenho a convicção de que, independentemente de quem saia vitorioso das eleições de 26 de Março, presidirá aos destinos do PSD um conjunto de pessoas que tem por objectivo primeiro reverter a situação actual e renovar os votos de esperança de todos os portugueses num futuro melhor!