terça-feira, 27 de abril de 2010

A escola portuguesa

Os últimos anos têm sido algo conturbados para o ensino em Portugal, geradores de grande instabilidade. São exemplos as greves massivas por parte dos professores em sinal de protesto contra o regime de avaliações imposto pelo governo; o facilitismo reinante na avaliação dos estudantes e as constantes alterações ao seu regime; por último, as noticiadas acções de violência perpetradas entre alunos.
São vários os focos de instabilidade que assolam a escola portuguesa e que prejudicam a tranquilidade e a serenidade necessárias ao ambiente escolar.

As decisões do ministério da educação pautam-se pela imposição de medidas avulsas que pouco têm a ver com a realidade das nossas escolas. Ainda não perceberam que cada escola possui as suas necessidades e especificidades, e não podem ser tratadas da mesma forma pelo governo central. A escola pública deve ser integrada pelos organismos locais com legitimidade para perceber e resolver os seus problemas. Devem ser parceiros indispensáveis as Câmaras Municipais, as associações de pais e todas as entidades da sociedade civil que possam contribuir para o melhoramento da escola pública. Esta partilha integrada de organismos, entidades e pessoas deve ser o referencial de uma boa política educativa, avalizada e sustentada naqueles que mais têm competência para decidir.

A serenidade necessária, exige ainda, que haja um esforço de pacificação e entendimento entre governo e professores. Por um lado, compreensão por parte dos professores que devem aceitar a avaliação obrigatória como forma de progressão na carreira, enquanto meio mais justo de premiar os melhores, em detrimento dos professores menos diligentes. Por outro, exigir do governo a melhoria da actual proposta de avaliação, corrigindo os aspectos menos positivos, mas não retrocedendo por completo, por mera gestão política.

A escola, à semelhança da família, deve ser um lugar priveligiado de formação humana do individuo. Um espaço de partilha de valores e princípios que devem nortear uma sociedade livre e justa. A escola pública é dos meios mais eficazes da garantia do princípio da igualdade de oportunidades, proporcionando a todos, de igual forma, a oportunidade de aprender e de construir um futuro, que não se confunde com as origens de cada um.

A escola tem que voltar a ser respeitada. A escola e os professores necessitam de ter a sua autoridade restaurada. Após o 25 de Abril de 1974, passámos de uma escola autoritária e repressiva, para uma escola libertinária onde ninguém tem poder de decisão e todos os dias se assistem a episódios que a todos nos envergonham.

Os nossos jovens necessitam de ser estimulados, os professores respeitados, objectivo que apenas se alcança por intermédio de critérios de exigência e qualidade, em que se premeia o mérito e se recompensa a qualidade.

Deve também concentrar-se no director de escola, o poder de autoridade necessário e efectivo para impor o respeito e a obediência no ambiente escolar. Estas novas competências devem revestir o poder de castigar convenientemente os prevaricadores, para que todos aqueles que desejam aprender não sejam prejudicados. Não sou apologista da violência e da agressão como forma de educação, mas antes, na demonstração efectiva da autoridade que se deve verificar na escola, em comunhão com as autoridades policiais que devem actuar em conjunto de forma a prevenir e evitar conflitos.


Um aluno sabe quando pode ou não abusar de um colega ou de um professor. E é na falta de disciplina de uma escola que se acobertam todos os delinquentes para desencadearem as suas acções. Chegou o momento de enobrecer a escola, de a tornar mais autónoma e independente do poder central, de lhe dar maior poder de autoridade, de respeitar alunos e professores, enfim, de tornar a escola pública numa escola de qualidade e para todos.

Discurso do 25 de Abril

O discurso do Presidente da República nas cerimónias do 25 de Abril, proferido na Assembleia da República pautou-se pela exortação feita aos portugueses, de que, com empenho, determinação e preserverança é possível inverter o estado do país. Cavaco Silva não se limitou a abordar a questão do défice e das contas públicas, antes apontou o caminho para a mudança, dando como exemplo as potencialidades que uma aposta efectiva no sector marítimo pode criar. De facto, um país como Portugal, que se encontra "numa encruzilhada de três continentes", e virado para o Atlântico, necessita de reforçar a sua posição como porta de entrada de mercadorias e bens no espaço europeu, visto que 70% do comércio de mercadorias se faz por via marítima.

Num momento, em que as atenções da Europa e da especulação económica incidem sobre Portugal, nada melhor que um discurso positivo, suportado na valorização do mar, enquanto sector priveligiado para operar a mudança de paradigma da governação no nosso país. Esta alusão ao mar, deve ser entendida, como a necessidade de aplicar os nossos esforços e o nosso investimento em áreas estratégicas, em que possuímos uma vantagem real e significativa. Exige-se esforço e sacrifício aos portugueses, mas é também necessário que tenhamos um rumo bem definido do que queremos e do que perseguimos, para que estes sacrifícios que, por ora fazemos, não venham, uma vez mais, a ser desperdiçados.

De notar também, a referência que o Senhor Presidente da República fez em relação aos jovens qualificados que abudantemente deixam o país em busca de novas oportunidades de emprego e de emancipação. Verifica-se uma autêntica sangria, um novo êxodo, justificado pela falta de oportunidades de emprego e perspectivas de futuro. Se continuarmos a menosprezar os jovens, tal como disse, o P.R., iremos com certeza tornarmo-nos num país periférico e certamente bem mais pobre.

Em suma, foi um discurso bem conseguido, em que o P.R. aponta um caminho, que só pode ser o do crescimento económico e o do desenvolvimento de Portugal. Tem pautado o seu mandato em Belém na cooperação institucional com o Governo da república, funcionando como garante de estabilidade do estado de direito, ao mesmo tempo que tem sido receptor priveligiado das necessidades da população, alertando para os perigos que nos assolam.
Salvo raras excepções, Cavaco Silva, tem realizado uma mandato à altura do que se exige ao titular da Presidência da República: serenidade, moderação, mas também iniciativa e liderança.

Embora, tanto Manuel Alegre como António Nobre, sejam duas personalidades que agregam diversas qualidades, e a quem a sociedade portuguesa muito deve, seria melhor, como diz o povo, que metessem a viola no saco, já que as suas hipótesses de vencer a corrida presidencial são muito parcas ou mesmo nulas.

Quanto ao PS, pode sempre retribuir ao Professor o apoio que este deu a Mário Soares em 1991, certos de que Cavaco Silva nunca se deixará condicionar por este ou aquele apoio circunstancial.

A minha Selecção

Com estes magriços somos campeões na certa:

Quim(titular)
Eduardo
Rui Patrício

Rúben Amorim(Lat Drt)
Fábio Coentrão(Lat Esq)
Bruno Alves(Def Central)
Ricardo Carvalho(Def Central)
Miguel
Miguel Veloso
Rolando

Pepe(Med Def)
Deco(Med Ofens)
Simão(Med Int Drt)
Nani(Med Int Esq)
Raul Meireles
João Moutinho
Tiago
Carlos Martins

Cristiano Ronaldo(Avanç Mov)
Liedson( Ponta Lanç)
Hugo Almeida
Danny
Nuno Gomes

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Se eu fosse Seleccionador Nacional (1)

Os 23:

Eduardo
Rui Patrício
Beto

Bruno Alves
Pepe
Ricardo Carvalho
Daniel Carriço

Miguel
João Pereira
Miguel Veloso
Fábio Coentrão
Duda
João Moutinho
Pedro Mendes
Tiago
Deco
Simão
Nani
Cristiano Ronaldo
Yannick Djaló

Liedson
Nuno Gomes
Hugo Almeida

domingo, 25 de abril de 2010

As Comemorações

36 anos depois...

A Liberdade faz 36 anos.
36 anos de profunda oposição ao período de tristeza e medo que caracterizava Portugal antes do 25 de Abril.

Um país pequeno e periférico que acentuava essas condições com o mito do “orgulhosamente sós”, com o isolamento rural, com a emigração de muitos portugueses imposta pela fuga à guerra, tortura, prisão e com a inércia do regime político perante a efervescência social e intelectual de valores democráticos que se ia dinamizando pelo mundo.

Este dia deve impulsionar uma reflexão por parte dos jovens que não viveram antes de 1974.

Uma reflexão sobre o regime ditatorial que vigorava, as eleições viciadas e pré-determinadas, a asfixia ideológica, a censura e a repressão, o isolamento económico, o desinteresse pela formação da sociedade.
No fundo, uma reflexão que valorize aspectos como a democracia da actualidade, as eleições livres, a liberdade de expressão e o pluralismo de opinião, a integração no mundo globalizado, a promoção da formação intelectual, cultural e profissional da sociedade, a integração dos indivíduos na comunidade em que se inserem, independentemente da sua ascendência, sexo, idade, etnia, orientação sexual, língua, território de origem, religião, convicções políticas, filosóficas ou ideológicas, instrução ou situação económica.

A Juventude Socialista desenvolve toda a sua acção seguindo certos valores fundamentais que também marcaram a vontade de muitos que contribuíram para a implantação da democracia no nosso país, muitos deles fundadores do Partido Socialista.

É por isso que, todos os anos, fazemos questão de celebrar o Dia da Liberdade.

Porque somos a organização de todos os jovens que se revêem nos valores da Esquerda Democrática e que estão empenhados na transformação e modernização da sociedade portuguesa, no sentido de uma maior justiça, solidariedade e igualdade de oportunidades.
Porque temos em conta o princípio do respeito da dignidade da pessoa humana, o pluralismo de expressão, e a democracia interna e externa.
Porque o nosso profundo desejo é que a sociedade portuguesa continue a contribuir para o desenvolvimento político, social, cultural e económico do nosso país.

sábado, 24 de abril de 2010

Tarefas para amanhã:

Manhã: Assembleia Municipal Extraordinária de Comemoração do Dia da Liberdade - 25 de Abril, na Sede da Junta de Freguesia de Ranhados, com a presença de Francisco Sarsfield Cabral.

Início da Tarde: Iniciativa JS Viseu - Caminhada pela cidade de Viseu com distribuição de cravos e panfletos.

Fim da Tarde: Squash.

Noite: Viagem para Coimbra, para finalmente descansar...

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Tomada de Posse da nova Comissão Política Concelhia do PS Viseu


Esta foi a primeira reunião desta Comissão Política Concelhia, onde foram eleitos os membros do Secretariado, do qual passo a fazer parte.

Nesta reunião, fiz uma proposta aos presentes no sentido de juntar a JS e o PS de Viseu numa iniciativa do próximo 25 de Abril. Foi aprovada por todos, e por isso, no próximo Domingo, estaremos todos juntos numa caminhada pela cidade de Viseu, com distribuição de cravos e panfletos.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Frase da Semana


"Os autarcas são estruturalmente honestos. Há de facto algumas árvores, mas não são elas que fazem a floresta."

José Junqueiro, Secretário de Estado da Administração Local

Convocados

Disseram-me hoje que a lista dos convocados da Selecção Nacional para o Mundial vai ser divulgada por Carlos Queiroz no dia 10 de Maio.

Por essa razão, eu e o João Paulo vamos publicar aqui brevemente a lista dos jogadores portugueses que seriam convocados por nós, se estivessemos no lugar de Carlos Queiroz.
Vão acompanhando...

terça-feira, 20 de abril de 2010

Tudo corre bem ao Benfica

Rúben Micael parte pé e falha Mundial.

Assim, o Benfica já é capaz de conseguir colocar um jogador português no Mundial...





Cameron Girls

Para quando as do Passos Coelho ?


http://www.camerongirls.com/


Frase da Semana

" Quando alguma sportinguista tiver a infelicidade de casar com um benfiquista, tem o dever de fazer com que o filho continue a ser sportinguista. Este trabalho de sapa nas famílias é fundamental e as mulheres têm um papel decisivo na orientação da vida das crianças"

José Eduardo Bettencourt, presidente do Sporting Clube de Portugal

Depois das "pedradas"...

Agora que está novamente "livre" para dizer o que lhe vai na alma, Fernando Ruas fez questão de explicar ainda na Assembleia Municipal que será "muito mais duro" nas suas apreciações relativas às intervenções feitas pelos deputados.

O que levou os deputados Fátima Ferreira, João Paulo Rebelo, ambos do PS, e Carlos Vieira, do BE, a mostrarem o seu desagrado.

A primeira acusou o edil de tentar "amedrontar" os presentes, enquanto que o segundo questionou se depois das pedradas vinham agora os penedos. O deputado do BE também não gostou das declarações de Fernando Ruas e explicou que o autarca estava sujeito a processos como o das "pedradas" ao fazer o papel de "Alberto João das Beiras".

O comentário mereceu uma resposta mais intempestiva por parte do presidente da Câmara, que exigiu respeito, para depois admitiu que até estava "invulgarmente calmo".

Fonte: Diário de Viseu

Coach


Eu queria o Domingos...mas Paciência...!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

PS: 37 anos a lutar pelo avanço de Portugal

A Acta da Fundação do Partido Socialista:

Iniciativa para o 25 de Abril - "A Liberdade faz 36 anos"

A Juventude Socialista Concelhia de Viseu informa que está prevista uma iniciativa para a tarde do dia 25 de Abril (Domingo), no sentido de celebrar os 36 anos do Dia da Liberdade.

A iniciativa consiste numa caminhada por locais emblemáticos do centro da cidade e também por freguesias rurais. Durante a caminhada irão ser distribuídos panfletos e cravos.

Consideramos que o 25 de Abril nunca deve ser esquecido, tendo em conta a sua relevância para a sociedade portuguesa e para o consequente desenvolvimento social e político do nosso país, por isso, é desta forma que o pretendemos celebrar sob o lema “A Liberdade faz 36 anos”. 36 anos de profunda oposição ao período de tristeza e medo que caracterizava Portugal antes do 25 de Abril.

Temos também o objectivo de impulsionar uma reflexão por parte dos jovens que não viveram antes de 1974.
Uma reflexão sobre o regime ditatorial que vigorava, as eleições viciadas e pré-determinadas, a asfixia ideológica, a censura e a repressão, o isolamento económico, o desinteresse pela formação da sociedade.
No fundo, uma reflexão que valorize aspectos como a democracia da actualidade, as eleições livres, a liberdade de expressão e o pluralismo de opinião, a integração no mundo globalizado, a promoção da formação intelectual, cultural e profissional da sociedade, a integração dos indivíduos na comunidade em que se inserem, independentemente da sua ascendência, sexo, idade, etnia, orientação sexual, língua, território de origem, religião, convicções políticas, filosóficas ou ideológicas, instrução ou situação económica.

Por último, pretendemos mais uma vez deixar bem vincados os valores e as características da nossa juventude partidária.
→ Na nossa acção, seguimos certos valores fundamentais que também marcaram a vontade de muitos que contribuíram para a implantação da democracia no nosso país, muitos deles fundadores do Partido Socialista.
→ Somos a organização de todos os jovens que se revêem nos valores da Esquerda Democrática e que estão empenhados na transformação e modernização da sociedade portuguesa, no sentido de uma maior justiça, solidariedade e igualdade de oportunidades.
→ Temos em conta o princípio do respeito da dignidade da pessoa humana, o pluralismo de expressão, e a democracia interna e externa.
→ Temos o profundo desejo de fazer com que a sociedade portuguesa continue a contribuir para o desenvolvimento político, social, cultural e económico do nosso país.

sábado, 17 de abril de 2010

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Meio termo

Há quem diga que é uma imoralidade.

Há quem diga que é uma recompensa justa pelo grande trabalho efectuado.

Há quem diga que recebe milhões a mais.

Há quem diga que se recebe tanto, isso significa que os objectivos da gestão foram superados e que também muitos milhões acabam por ser colocados na economia portuguesa.

Há quem diga que custa ver esses prémios em circunstâncias sociais e económicas tão complicadas.

Há quem diga que esses prémios foram contratualizados segundo a missão da empresa e determinados objectivos, e visto que os resultados foram mais positivos do que o que se projectava, esses prémios são merecidos em jeito de recompensa.

Há quem diga que a atribuição desses bónus são um escândalo, uma obscenidade, num momento em que se pedem sacrifícios aos portugueses.

Há quem diga que acabar com esses prémios a gestores, significará afastar os melhores gestores de Portugal, fazendo com que se movam para outros países onde a sua boa gestão é devidamente recompensada.

Mudanças...

Quem não tinha nada a perder...ganhou!


Debate na íntegra.


O líder liberal-democrata, Nick Clegg, foi o vencedor do debate de ontem entre os candidatos a primeiro-ministro dos três maiores partidos do Reino Unido. O actual chefe do Governo, Gordon Brown, defende a maioria trabalhista, que dura desde 1997. O Partido Conservador do seu rival David Cameron lidera as sondagens há mais de um ano e é o favorito nas eleições de 6 de Maio.

O debate foi filmado em Manchester e segundo uma sondagem realizada pela cadeia de televisão que transmitiu o programa, a ITV, Clegg foi o melhor para 43% dos eleitores, enquanto Cameron só conseguiu 26% de preferências. Gordon Brown foi o melhor para apenas 20% dos inquiridos.

O confronto foi negociado ao pormenor pelas campanhas dos três partidos e havia complexas regras para gerir a discussão. O moderador era neutro, mas podia mandar calar os candidatos. E estes respondiam a perguntas de uma audiência que não se pronunciava. A ITV permitiu-se uma inovação, ao colocar na imagem a reacção de um grupo de indecisos colocados em sala à parte e que pressionavam botões de um aparelho, obtendo-se uma média de satisfação por cada frase. Brown começou em terreno negativo e Clegg conseguiu vários picos de interesse logo de início.

O debate centrou-se em temas como economia, crime, imigração e forças armadas. As sondagens nacionais anteriores ao debate (valores médios agregados) davam aos conservadores 38%, aos trabalhistas 30% e aos liberais-democratas 20%. No sistema britânico isso pode significar um resultado sem maioria, com provável vitória conservadora, que nesse caso teriam de negociar apoio parlamentar.

Fonte: Diário de Notícias online

Ver também esta análise.

"Não há pressa..."


"Não faz sentido ir a eleições, neste momento", diz Pedro Passos Coelho. Pois...

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Brown, Cameron e Clegg

Hoje decorre o primeiro debate entre os líderes dos três principais partidos britânicos (Trabalhista, Conservador e Democrata Liberal).

Ver aqui.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Esta passou-me ao lado, mas o Tiago não deixou escapar...

No blogue "Metapolítica":

"O homem do Público"

O jornal Público já escolheu o seu homem. Este texto, um longo panegírico a Pedro Passos Coelho, chega até para envergonhar o seguidismo com que o diário oficial cubano Granma acompanha a liderança de Raul Castro. Ridículo e preocupante.

O texto a que se refere: AQUI.

A propósito da frase da semana...

Fonte: Publico.pt

Frase da Semana


"Demonstraram muitos sociólogos, muitos psiquiatras, que não há uma relação entre celibato e pedofilia, mas muitos outros demonstraram, e disseram-mo recentemente, que há uma relação entre homossexualidade e pedofilia".


Tarcisio Bertone, secretário de Estado do Vaticano
13/04/2010

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Um neo-liberal sem limites?

Acreditem que é verdade...mas não contem comigo!

Lingerie Restaurant - Inauguração no dia 16 de Abril, em Viseu

"Os viseenses, e todos os visitantes que se desloquem a esta cidade do Interior do país, poderão saborear pratos tão sugestivos como “Oh si carinõ”, “Bacanal Tântrico”, “Grelo da Maria”, “Viúva Insaciável” ou “O que tu queres sei eu”.

A animação é também um elemento essencial do conceito. Durante as refeições os clientes são surpreendidos com empregados e empregadas de mesa sensuais vestidos apenas com lingerie. Podem assistir ainda a espectáculos de striptease, lap dance, table dance e shows lésbicos e interagir com os artistas, algo que contribui para o ambiente único destes espaços.

Este torna-se assim o local ideal para os casais quebrarem a rotina do dia-a-dia e apimentarem a relação. No restaurante The Lingerie é ainda possível comemorar momentos festivos na companhia de amigos, clientes ou funcionários. Despedidas de solteiro/a, festas de divórcio, bodas de prata e jantares de negócios são apenas algumas das ocasiões em que é obrigatório visitar este espaço."

sábado, 10 de abril de 2010

Bom trabalho para a Nova liderança!

Em nome da Juventude Socialista Concelhia de Viseu, dou os parabéns à Prof. Lúcia Silva pela sua eleição para a liderança da concelhia do PS Viseu.

Votos de um bom trabalho.

Estamos disponíveis para esta nova parceria!

Tragédia Grega

Por Wolfgang Munchau (Financial Times):


Arrisco a fazer duas previsões. A primeira é que a Grécia não vai entrar em bancarrota este ano. A segunda é que a Grécia vai entrar em bancarrota.

O governo grego mostrou que ainda é possível pedir dinheiro emprestado a uma taxa de juro de 6%, no entanto, se fizermos as contas à dinâmica da dívida pública, verificamos que não há alternativa à bancarrota.

Para resolver o imbróglio grego será preciso pôr em prática uma de cinco soluções. A primeira, e a mais optimista, implica uma desvalorização significativa do euro sustentada por uma forte retoma na zona euro. A segunda passa por a Grécia ter acesso a empréstimos com juros baixos da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional. A terceira pressupõe a reestruturação da dívida do sector privado para impedir a deflação da dívida nos moldes teorizados por Irving Fisher. A quarta envolve a saída da Grécia da zona euro. A quinta é, muito simplesmente, a bancarrota.

Se analisarmos as soluções uma a uma verificamos que a primeira é improvável. A segunda foi descartada pela UE e a terceira implicaria um ‘bail-out' adicional dos bancos europeus. A quarta seria do agrado dos alemães, mas a Grécia não é estúpida ao ponto de sair da zona euro. Resta a quinta hipótese: entrar em bancarrota mantendo-se na zona euro.

Por enquanto, a Grécia vai sobreviver graças à excelente gestão da dívida, razão pela qual defendo não ser necessário um ‘bail-out' a curto prazo, muito embora isso possa ser uma desvantagem para a Grécia dada a política económica da UE. Os complacentes líderes europeus só tomarão uma atitude se a crise for iminente e visível. No caso grego, a posição de liquidez é melhor do que a posição de solvência.

Ora, a insolvência é um processo gradual e invisível. Os efeitos negativos da dinâmica de deflação da dívida ainda não começaram a manifestar-se, mas são inevitáveis porque o sector público e privado se encontram, simultaneamente, em processo de redução da dívida. Neste contexto, talvez seja demasiado optimista da minha parte pensar numa taxa de crescimento nominal de 2%. No entanto, e mesmo que esta previsão excessivamente optimista se concretizasse, dificilmente a Grécia poderia evitar uma situação de bancarrota.

Só há duas visões intelectualmente honestas sobre a união económica e monetária. Primeira: não poderia funcionar porque a dado momento os interesses nacionais de um país iriam colidir com os da união monetária no seu conjunto. Segunda: poderia funcionar, mas para isso os estados membros teriam de coordenar a política económica a curto prazo e aceitar uma união orçamental minimamente satisfatória a longo prazo. A mensagem da UE em geral e da Alemanha em particular é muito clara: a segunda opção foi posta de lado.

Fonte: Economico.pt

terça-feira, 6 de abril de 2010

Frase da Semana


"Vocês são as próximas vítimas".

Theodoros Pangalos, vice primeiro-ministro grego, sobre Portugal.
05/04/2010