Os últimos anos têm sido algo conturbados para o ensino em Portugal, geradores de grande instabilidade. São exemplos as greves massivas por parte dos professores em sinal de protesto contra o regime de avaliações imposto pelo governo; o facilitismo reinante na avaliação dos estudantes e as constantes alterações ao seu regime; por último, as noticiadas acções de violência perpetradas entre alunos.
São vários os focos de instabilidade que assolam a escola portuguesa e que prejudicam a tranquilidade e a serenidade necessárias ao ambiente escolar.
As decisões do ministério da educação pautam-se pela imposição de medidas avulsas que pouco têm a ver com a realidade das nossas escolas. Ainda não perceberam que cada escola possui as suas necessidades e especificidades, e não podem ser tratadas da mesma forma pelo governo central. A escola pública deve ser integrada pelos organismos locais com legitimidade para perceber e resolver os seus problemas. Devem ser parceiros indispensáveis as Câmaras Municipais, as associações de pais e todas as entidades da sociedade civil que possam contribuir para o melhoramento da escola pública. Esta partilha integrada de organismos, entidades e pessoas deve ser o referencial de uma boa política educativa, avalizada e sustentada naqueles que mais têm competência para decidir.
A serenidade necessária, exige ainda, que haja um esforço de pacificação e entendimento entre governo e professores. Por um lado, compreensão por parte dos professores que devem aceitar a avaliação obrigatória como forma de progressão na carreira, enquanto meio mais justo de premiar os melhores, em detrimento dos professores menos diligentes. Por outro, exigir do governo a melhoria da actual proposta de avaliação, corrigindo os aspectos menos positivos, mas não retrocedendo por completo, por mera gestão política.
A escola, à semelhança da família, deve ser um lugar priveligiado de formação humana do individuo. Um espaço de partilha de valores e princípios que devem nortear uma sociedade livre e justa. A escola pública é dos meios mais eficazes da garantia do princípio da igualdade de oportunidades, proporcionando a todos, de igual forma, a oportunidade de aprender e de construir um futuro, que não se confunde com as origens de cada um.
A escola tem que voltar a ser respeitada. A escola e os professores necessitam de ter a sua autoridade restaurada. Após o 25 de Abril de 1974, passámos de uma escola autoritária e repressiva, para uma escola libertinária onde ninguém tem poder de decisão e todos os dias se assistem a episódios que a todos nos envergonham.
Os nossos jovens necessitam de ser estimulados, os professores respeitados, objectivo que apenas se alcança por intermédio de critérios de exigência e qualidade, em que se premeia o mérito e se recompensa a qualidade.
Deve também concentrar-se no director de escola, o poder de autoridade necessário e efectivo para impor o respeito e a obediência no ambiente escolar. Estas novas competências devem revestir o poder de castigar convenientemente os prevaricadores, para que todos aqueles que desejam aprender não sejam prejudicados. Não sou apologista da violência e da agressão como forma de educação, mas antes, na demonstração efectiva da autoridade que se deve verificar na escola, em comunhão com as autoridades policiais que devem actuar em conjunto de forma a prevenir e evitar conflitos.
Um aluno sabe quando pode ou não abusar de um colega ou de um professor. E é na falta de disciplina de uma escola que se acobertam todos os delinquentes para desencadearem as suas acções. Chegou o momento de enobrecer a escola, de a tornar mais autónoma e independente do poder central, de lhe dar maior poder de autoridade, de respeitar alunos e professores, enfim, de tornar a escola pública numa escola de qualidade e para todos.
São vários os focos de instabilidade que assolam a escola portuguesa e que prejudicam a tranquilidade e a serenidade necessárias ao ambiente escolar.
As decisões do ministério da educação pautam-se pela imposição de medidas avulsas que pouco têm a ver com a realidade das nossas escolas. Ainda não perceberam que cada escola possui as suas necessidades e especificidades, e não podem ser tratadas da mesma forma pelo governo central. A escola pública deve ser integrada pelos organismos locais com legitimidade para perceber e resolver os seus problemas. Devem ser parceiros indispensáveis as Câmaras Municipais, as associações de pais e todas as entidades da sociedade civil que possam contribuir para o melhoramento da escola pública. Esta partilha integrada de organismos, entidades e pessoas deve ser o referencial de uma boa política educativa, avalizada e sustentada naqueles que mais têm competência para decidir.
A serenidade necessária, exige ainda, que haja um esforço de pacificação e entendimento entre governo e professores. Por um lado, compreensão por parte dos professores que devem aceitar a avaliação obrigatória como forma de progressão na carreira, enquanto meio mais justo de premiar os melhores, em detrimento dos professores menos diligentes. Por outro, exigir do governo a melhoria da actual proposta de avaliação, corrigindo os aspectos menos positivos, mas não retrocedendo por completo, por mera gestão política.
A escola, à semelhança da família, deve ser um lugar priveligiado de formação humana do individuo. Um espaço de partilha de valores e princípios que devem nortear uma sociedade livre e justa. A escola pública é dos meios mais eficazes da garantia do princípio da igualdade de oportunidades, proporcionando a todos, de igual forma, a oportunidade de aprender e de construir um futuro, que não se confunde com as origens de cada um.
A escola tem que voltar a ser respeitada. A escola e os professores necessitam de ter a sua autoridade restaurada. Após o 25 de Abril de 1974, passámos de uma escola autoritária e repressiva, para uma escola libertinária onde ninguém tem poder de decisão e todos os dias se assistem a episódios que a todos nos envergonham.
Os nossos jovens necessitam de ser estimulados, os professores respeitados, objectivo que apenas se alcança por intermédio de critérios de exigência e qualidade, em que se premeia o mérito e se recompensa a qualidade.
Deve também concentrar-se no director de escola, o poder de autoridade necessário e efectivo para impor o respeito e a obediência no ambiente escolar. Estas novas competências devem revestir o poder de castigar convenientemente os prevaricadores, para que todos aqueles que desejam aprender não sejam prejudicados. Não sou apologista da violência e da agressão como forma de educação, mas antes, na demonstração efectiva da autoridade que se deve verificar na escola, em comunhão com as autoridades policiais que devem actuar em conjunto de forma a prevenir e evitar conflitos.
Um aluno sabe quando pode ou não abusar de um colega ou de um professor. E é na falta de disciplina de uma escola que se acobertam todos os delinquentes para desencadearem as suas acções. Chegou o momento de enobrecer a escola, de a tornar mais autónoma e independente do poder central, de lhe dar maior poder de autoridade, de respeitar alunos e professores, enfim, de tornar a escola pública numa escola de qualidade e para todos.