Para alguns, o primeiro grande teste à equipa de Jorge Jesus iria ocorrer ao defrontar o Sporting de Braga, invicto no liga sagres. Se este jogo servia para aquilatar da mais valia da formação da luz- como alguns entendiam- então o Benfica não teve nota positiva, saindo de Braga derrotado por 2-0.No entanto faço outra leitura.
O Benfica tem demonstrado um grande nível exibicional neste início de época, assente numa equipa bem borilada tacticamente, onde os movimentos atacantes e a pressão exercida no meio campo adversário se tem revelado asfixiantes. Com bons intérpretes, e com uma garra e querer que há muito não se via, alcançámos os ingredientes necessários para jogar bem e marcar muitos golos. A superioridade exibicional do Benfica até ao momento tem sido bem patente e escamotear esse facto, só por ignorância.
Já o Braga, tem feito um campeonato sem mácula, composta por bons jogadores, com um plantel equilibrado e com um treinador novo, ambicioso e competente.
Quanto ao jogo em Braga, foi bem disputado e com oportunidades repartidas para cada lado. A equipa da casa entrou pressionante no primeiro quarto de hora, chegando ao golo, de livre directo por Hugo Viana- boa exibição, óptima época-. A partir desse momento, o Benfica dominou o jogo, se bem que não de forma demolidora, procurando o golo e criando amiúde situações de algum perigo. O Braga escudou-se no contra-ataque e, perante a falta de acerto do sector avançado do clube da luz e desinspiração de algumas peças chave, acabou por marcar a pouco mais de dez minutos do fim.
Foi um bom jogo, em que o Braga obtém uma vitória justa, porque se entregou ao jogo, marcou dois golos, foram inteligentes na gestão da bola ~quando se viram em vantagem, anularam algumas peças importantes do Benfica- mérito da estratégia montada por Domingos Paciência- e defenderam quase sempre muito bem.
Apesar da derrota, que merece como qualquer jogo, reflexão e ponderação, não me parece que esteja em causa o empenho dos jogadores neste jogo, ou mesmo a estratégia do treinador. O Braga mobilizou-se e foi melhor, sem ser esmagador, mas o Benfica a espaços, mostrou o porquê de ser a equipa mais ofensiva e coesa da actualidade em Portugal, e, tivesse marcado em alguma ocasião, a história do jogo seria diferente.
Tal como Jorge Jesus havia referido previamente o campeonato vai no início, e trata-se de uma prova de regularidade, portanto está tudo em aberto. Estou plenamente confiante nas capacidades do Benfica, e esta derrota deve soar como alerta para algum laxismo futuro, pois sem arte e engenho não se vencem campeonatos, mas sem esforço, dedicação e querer também não.
As incidências que ocorreram no intervalo do jogo devem ser investigadas e analisadas, porque não me parece que ao expulsar um jogador de cada equipa, qual justiça salomónica para todos serenar, sem atentar aos factos de forma rigorosa seja o melhor meio de credibilizar a arbitragem. Analise-se, proceda-se a diligências, a conclusões, divulguem os factos e castiguem os efectivos prevaricadores.
O Benfica tem demonstrado um grande nível exibicional neste início de época, assente numa equipa bem borilada tacticamente, onde os movimentos atacantes e a pressão exercida no meio campo adversário se tem revelado asfixiantes. Com bons intérpretes, e com uma garra e querer que há muito não se via, alcançámos os ingredientes necessários para jogar bem e marcar muitos golos. A superioridade exibicional do Benfica até ao momento tem sido bem patente e escamotear esse facto, só por ignorância.
Já o Braga, tem feito um campeonato sem mácula, composta por bons jogadores, com um plantel equilibrado e com um treinador novo, ambicioso e competente.
Quanto ao jogo em Braga, foi bem disputado e com oportunidades repartidas para cada lado. A equipa da casa entrou pressionante no primeiro quarto de hora, chegando ao golo, de livre directo por Hugo Viana- boa exibição, óptima época-. A partir desse momento, o Benfica dominou o jogo, se bem que não de forma demolidora, procurando o golo e criando amiúde situações de algum perigo. O Braga escudou-se no contra-ataque e, perante a falta de acerto do sector avançado do clube da luz e desinspiração de algumas peças chave, acabou por marcar a pouco mais de dez minutos do fim.
Foi um bom jogo, em que o Braga obtém uma vitória justa, porque se entregou ao jogo, marcou dois golos, foram inteligentes na gestão da bola ~quando se viram em vantagem, anularam algumas peças importantes do Benfica- mérito da estratégia montada por Domingos Paciência- e defenderam quase sempre muito bem.
Apesar da derrota, que merece como qualquer jogo, reflexão e ponderação, não me parece que esteja em causa o empenho dos jogadores neste jogo, ou mesmo a estratégia do treinador. O Braga mobilizou-se e foi melhor, sem ser esmagador, mas o Benfica a espaços, mostrou o porquê de ser a equipa mais ofensiva e coesa da actualidade em Portugal, e, tivesse marcado em alguma ocasião, a história do jogo seria diferente.
Tal como Jorge Jesus havia referido previamente o campeonato vai no início, e trata-se de uma prova de regularidade, portanto está tudo em aberto. Estou plenamente confiante nas capacidades do Benfica, e esta derrota deve soar como alerta para algum laxismo futuro, pois sem arte e engenho não se vencem campeonatos, mas sem esforço, dedicação e querer também não.
As incidências que ocorreram no intervalo do jogo devem ser investigadas e analisadas, porque não me parece que ao expulsar um jogador de cada equipa, qual justiça salomónica para todos serenar, sem atentar aos factos de forma rigorosa seja o melhor meio de credibilizar a arbitragem. Analise-se, proceda-se a diligências, a conclusões, divulguem os factos e castiguem os efectivos prevaricadores.
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