PSD - 35,8%
PS - 34,5%
BE - 13,1%
CDU - 9,4%
CDS-PP - 4,4%.
Assim, o PSD é colocado à frente pela primeira vez, desde que o PS é Governo.
Apesar do empate técnico, da bipolarização dos votos (PS e PSD têm mais de 70%), e da descida do PS de 36,3% para 34,5%, pretendo dar uma atenção especial ao índice de popularidade de José Sócrates que foi reforçado, em oposição aos valores do partido.
Esse reforço pode ser essencial! Isto porque é inequívoco que as Eleições Legislativas possuem uma componente cada vez mais personalizada. Nestas eleições, vota-se para eleger deputados que nos representem na Assembleia da República, pois é desta constituição que surge a escolha do Primeiro-Ministro. No entanto, o que está cada vez mais por detrás do voto é a escolha de um Primeiro-Ministro, que é o candidato de cada partido. É esta a lógica eleitoral.
Por ser esta a lógica, os partidos não apresentam uma equipa. Apresentam sim, um líder partidário! Nessa altura, cada partido resume-se a um rosto. Um rosto que tem de ser capaz de congregar vontades, mobilizar a população, informar com rigor, ouvir com disponibilidade, e em vez de impôr, indicar o caminho.
Nas próximas Eleições Legislativas, a escolha de um rosto, de um líder, de um Primeiro-Ministro vai estar presente.
Só há 2 caminhos. A paragem com obsessões e medos ou o avanço com rumo e modernidade.
2 comentários:
a mim, a senhora faz-me lembrar coisas que cheiram a naftalina...
a mim também. agora é a obsessão do endividamento...
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