Não é de todo uma escolha surpreendente, e peca, de facto, pela demora na apresentação pública.
Considero que Paulo Rangel é um académico com méritos. É um homem trabalhador, que luta por dominar todos os dossiês. No entanto, é alguém cujas capacidades políticas ainda precisam de se salientar (o que não acontecia, por exemplo com Marques Mendes ou Mota Amaral) e é uma cara nova da política que precisava de mais tempo de campanha, tanto para mostrar aos eleitores as suas ideias europeístas (suponho que existam), como para ganhar a confiança dos mesmos.
É um candidato ao estilo de Manuela Ferreira Leite, um dos seus poucos aliados.
É um candidato com pouco impacto, pouco abrangente, que vai fazer desta campanha, com toda a certeza, não uma discussão da Europa, mas uma oportunidade para "achincalhar" o Governo, como está habituado a fazer na Assembleia da República.
Quando Vital Moreira se mostra dia para dia como um candidato certeiro numa eleição deste tipo, com uma agenda própria bem focalizada para a Europa e para as instituições económicas comunitárias, surge esta candidatura encabeçada por uma pessoa cuja imagem é fraca junto do eleitorado e que vem dar ainda mais confiança ao PS e à lista apresentada.
Quando Vital Moreira se mostra dia para dia como um candidato certeiro numa eleição deste tipo, com uma agenda própria bem focalizada para a Europa e para as instituições económicas comunitárias, surge esta candidatura encabeçada por uma pessoa cuja imagem é fraca junto do eleitorado e que vem dar ainda mais confiança ao PS e à lista apresentada.
Enquanto Manuela Ferreira Leite vai dizendo que estas eleições são um teste ao Governo, parece-me essencial que alguém próximo a vá preparando para um resultado bem desfavorável. Estas Eleições podem bem tornar-se num teste à oposição...
1 comentário:
Esse senhor já arranjava voz
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