Recentemente tive oportunidade de ler um artigo de opinião escrito pelo Amigo Jorge Serrote, Presidente de Associação Académica de Coimbra, que versou sobre o paupérrimo estado do Ensino Superior, mormente no que diz respeito ao financiamento do mesmo, bem como as fragilidades e carências evidenciadas pelos estudantes universitários no acesso e frequência do Ensino Superior Público.
Concordo plenamente! Entendo que actualmente o Estado menospreza a formação dos seus cidadãos, não apostando no sector que mais-valias pode proporcionar ao País, na medida em que profissionais com maior e melhor formação, proporcionarão uma sociedade mais esclarecida e responsável, mais apta a prosseguir o trilho do crescimento e desenvolvimento económico, com claros ganhos para a melhoria da qualidade de vida dos seus cidadãos.
Assim, para além da falta de qualidade no Ensino Superior, o Estado permite, sem nada fazer, que certos cidadãos sejam privados de aceder a uma formação Universitária, pelo simples facto de não possuírem condições económicas, fomentando as assimetrias sociais e acentuando o fosso entre ricos e pobres.
No entanto permito-me também criticar a agenda dos responsáveis associativos das várias Instituições de Ensino Superior.
É notório que o movimento estudantil não tem identificado um projecto concreto e realista para atacar este momento dificil. É claro que, as associações de estudantes já não se regem por certos objectivos e ideais que promovam a defesa efectiva dos seus interesses e que caracterizaram gerações de estudantes num passado não muito longínquo.
São necessárias propostas efectivas com as quais os estudantes nos seu todo se identifiquem e uma política global e coerente, que se proponha em concreto a resolver os problemas dos jovens universitários.
É patente a falta de rumo e de estratégia por parte das associações universitárias, as quais, actuam por reacção à política estabelecida, quando deveriam liderar as propostas para a melhoria do estado do ensino.
Alguns avançam a falta de interesse e mobilização por parte da comunidade estudantil como consequência do próprio alheamento da sociedade civil, para a falta de credibilidade do movimento associativo mas, na minha opinião, a falta de interesse assenta e é motivada também na falta de projectos, propostas e ideais por parte do dirigismo associativo.
Não nos iludamos, os estudantes, têm que marcar a agenda política na área da Educação, sob pena de passar ao lado da discussão e do debate, e esse feito apenas será alcançado se nos permitirmos a sonhar e a lutar por um melhor Ensino, de qualidade, sem exclusões com base na condição económica de cada um.
Concordo plenamente! Entendo que actualmente o Estado menospreza a formação dos seus cidadãos, não apostando no sector que mais-valias pode proporcionar ao País, na medida em que profissionais com maior e melhor formação, proporcionarão uma sociedade mais esclarecida e responsável, mais apta a prosseguir o trilho do crescimento e desenvolvimento económico, com claros ganhos para a melhoria da qualidade de vida dos seus cidadãos.
Assim, para além da falta de qualidade no Ensino Superior, o Estado permite, sem nada fazer, que certos cidadãos sejam privados de aceder a uma formação Universitária, pelo simples facto de não possuírem condições económicas, fomentando as assimetrias sociais e acentuando o fosso entre ricos e pobres.
No entanto permito-me também criticar a agenda dos responsáveis associativos das várias Instituições de Ensino Superior.
É notório que o movimento estudantil não tem identificado um projecto concreto e realista para atacar este momento dificil. É claro que, as associações de estudantes já não se regem por certos objectivos e ideais que promovam a defesa efectiva dos seus interesses e que caracterizaram gerações de estudantes num passado não muito longínquo.
São necessárias propostas efectivas com as quais os estudantes nos seu todo se identifiquem e uma política global e coerente, que se proponha em concreto a resolver os problemas dos jovens universitários.
É patente a falta de rumo e de estratégia por parte das associações universitárias, as quais, actuam por reacção à política estabelecida, quando deveriam liderar as propostas para a melhoria do estado do ensino.
Alguns avançam a falta de interesse e mobilização por parte da comunidade estudantil como consequência do próprio alheamento da sociedade civil, para a falta de credibilidade do movimento associativo mas, na minha opinião, a falta de interesse assenta e é motivada também na falta de projectos, propostas e ideais por parte do dirigismo associativo.
Não nos iludamos, os estudantes, têm que marcar a agenda política na área da Educação, sob pena de passar ao lado da discussão e do debate, e esse feito apenas será alcançado se nos permitirmos a sonhar e a lutar por um melhor Ensino, de qualidade, sem exclusões com base na condição económica de cada um.
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