Em primeiro lugar desafio para Portugal, pois não ignoramos de modo algum as nossas fraquezas nem as nossas actuais dificuldades. Desafio também para a Europa, pois, ao bater-lhe à porta, sentimos que exprimimos a dimensão europeia das mudanças políticas e sociais ocorridas ou em curso no Sul da Europa. Ignorar esta realidade nova só iria aumentar as diferenças que separam ainda, em termos económicos, esta Europa do sul da Europa do norte, com todos os perigos de desintegração e de ruptura para a Europa, a longo prazo.
Mário Soares, 11 de Março de 1977
Foram 8 anos de intensas negociações, pareceres, acordos.
Há 25 anos, Mário Soares, Jaime Gama, Rui Machete e Ernâni Lopes subscreveram finalmente o documento de adesão à Comunidade Económica Europeia (CEE), o qual entrou em vigor no dia 1 de Janeiro de 1986 (altura em que Cavaco Silva já era Primeiro-Ministro depois das eleições de Outubro de 1985).
Juntamente com a Espanha, Portugal entrava na comunidade europeia formando a Europa dos Doze, numa altura em que o país vivia uma crise política com um Governo de coligação PS - PSD.
É mais um momento da nossa História.
Um momento de orgulho justificado pelo grande passo dado no sentido da rejeição do nosso isolacionismo, apesar da necessidade de aceitação de uma certa perda de soberania nacional em termos de política económica, tantas vezes relembrada e criticada pelos euro-cépticos.
Mário Soares, 11 de Março de 1977
Foram 8 anos de intensas negociações, pareceres, acordos.
Há 25 anos, Mário Soares, Jaime Gama, Rui Machete e Ernâni Lopes subscreveram finalmente o documento de adesão à Comunidade Económica Europeia (CEE), o qual entrou em vigor no dia 1 de Janeiro de 1986 (altura em que Cavaco Silva já era Primeiro-Ministro depois das eleições de Outubro de 1985).
Juntamente com a Espanha, Portugal entrava na comunidade europeia formando a Europa dos Doze, numa altura em que o país vivia uma crise política com um Governo de coligação PS - PSD.
É mais um momento da nossa História.
Um momento de orgulho justificado pelo grande passo dado no sentido da rejeição do nosso isolacionismo, apesar da necessidade de aceitação de uma certa perda de soberania nacional em termos de política económica, tantas vezes relembrada e criticada pelos euro-cépticos.
Apesar de todas as condicionantes, optámos bem pela entrada no grupo dos países mais desenvolvidos.
Optámos acertadamente pela integração europeia.
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