sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Destaques

O dia fica marcado pela ocorrência de três factos significativos no panorama político e social português. Refiro-me a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo, ao acordo entre sindicatos de professores e Ministério da Educação e, por último, o aumento da taxa de desemprego.

De alguma forma, já abordei várias vezes todas estas temáticas e, por agora, só me merecem o seguinte curto e sintéctico comentário: Lamento que o casamento gay não tenha sido alvo de referendo.Não me parece que um assunto tão controverso possa passar sem o crivo da legitimidade popular, independentemente das opiniões; Observo que o acordo entre professores e M.E. resulta num recuo das convicções do Governo PS, ou melhor, mais uma cedência demagógica ao populismo crescente de Sócrates; Para além do aumento galopante da dívida pública, da derrapagem orçamental, agora a taxa mais alta de desemprego atingida em Portugal.

Com certeza, a responsabilidade pelo estado do país se deve imputar a muitos, inclusivé a todos e cada um de nós, mas se podemos destacar alguém ou algo, é aos governos PS e a José Sócrates que devemos o estado actual da nação. A pior notícia é que o rumo actual da política em Portugal vai continuar a ser seguido!

2 comentários:

Paulo Tomaz disse...

Caro João Paulo, para ressalvar apenas a pura inconstitucionalidade de um hipotético referendo na matéria de igualdade de acesso ao casamento, DLG não são referendáveis!
Mas é hora de nos congratularmos com o país que somos e orgulharmo-nos de avanços civilizacionais como este!
A controvérsia mora agora noutras paragens e as resistências estão já montadas, mas a seu tempo lá chegaremos!

Abraço deste gajo sempre divergente

José Pedro Gomes disse...

O governo do PS possibilitou o fim deste factor de discriminação num país que está preparado para esta mudança ou revolução social. Sem referendo. Porquê? Para atribuír direitos a uma minoria que era discriminada. + Igualdade, + Tolerância.