segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Muro de Berlim

Hoje, dia 9 de Novembro faz 20 anos que caiu o muro de Berlim, também apelidado de " muro da vergonha", que durante 28 anos dividiu Berlim em duas partes e representou a divisão entre o Ocidente e o Leste. Para assinalar a data, decorrem celebrações em Berlim, das quais se destaca uma cadeia de dominós gigantes que será empurrada por Mikhail Gorbatchov e Lech Walesa- dois protagonistas da desagregação da União Soviética e figuras históricas da abertura do leste europeu e da reunificação europeia-, que significará a queda do próprio muro.


São aguardados também os representantes dos 27 países da União Europeia, com especial destaque para a Chanceler Alemã, Angela Merkel, bem como os líderes dos países que administraram Berlim no pós-guerra: Dimitri Medvedev, Nicolas Sarkozy, Gordon Brown e Hillary Clinton. Nem Helmut Kohl-o chanceler da reunificação-, nem George W. H. Bush-Presidente dos Estados Unidos à época- estarão nas cerimónias por motivo de doença.

Após duas décadas deste histórico acontecimento, ainda se ouvem vozes que apontam a divergência dos níveis de desenvolvimento económico e social entre a parte ocidental e a oriental de Berlim. De facto, a Chanceler Alemã referiu publicamente que a reunificação alemã não foi inteiramente conseguida, sobretudo a nível económico.


Estas celebrações servem para demonstrar e recordar que ainda não há muito tempo, a Europa vivia dividida em dois blocos separados, em plena guerra fria, em que milhares de pessoas viviam sob o jugo de regimes ditatoriais e em repressão. Bom é recordar, que a queda do muro de Berlim foi um dos sinais da queda de todo um bloco, que decorreu de forma surpreendente e célere e, grossomodo, sem grandes incidentes e vítimas. É importante recordar estes acontecimentos marcantes, informar os jovens da sua ocorrência e celebrar os protagonistas de então, bem como a liberdade e qualidade de vida conquistada.

Apesar de tudo, muitas pessoas se manifestam contra o capitalismo e recordam com saudade os regimes em que viveram. No entanto, hoje, podem declarar abertamente as suas preferências e a sua opinião.

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