O debate do Estado da Nação foi importante? Houve medidas concretas a serem apresentadas? Que assuntos foram discutidos? Quem ganhou o debate?
Obviamente, não se fala disto. Nem disto, nem da demonstração de autoridade e liderança de José Sócrates ao tratar do assunto de Manuel Pinho rapidamente, com a escolha correctíssima de Teixeira dos Santos para acumular a pasta da Economia à das Finanças. Só se fala do gesto de Manuel Pinho. Agora, há "gozos" mas também, até quem o criticou tanto durante mais de 4 anos, vem agora dizer que afinal ele foi um bom ministro. A eterna mania portuguesa de valorizar alguém...só depois da morte, e depois de muitas críticas.
De facto, Manuel Pinho morreu para a política. Aliás, nunca tinha nascido para a mesma. Na minha opinião, foi um bom ministro, mas mau político. Em Portugal, exige-se para os ministros cada vez melhores dotes de comunicação, mais política, e menos competência, capacidade de trabalho, esforço. É assim que funciona em Portugal.
Manuel Pinho foi um ministro competente, com uma enorme capacidade de trabalho. Esforçou-se muito pela pasta da Economia que representava e tinha razões para se sentir injustiçado, várias vezes. Por trás das televisões, foi uma máquina de trabalho, mas só era reconhecido pelo que dizia para as televisões, ou seja, pelas gaffes. E foi assim que terminou a sua carreira política, com um gesto ridículo na Assembleia da República.
Quem deve estar contente com o que aconteceu é o PSD, mais propriamente Paulo Rangel, que viu a sua péssima prestação no debate da Nação e a sua birra com Jaime Gama serem completamente ocultadas pelo gesto do ex-ministro, o qual foi injustificável e irreflectido.
Conclusões do dia:
Perder um ministro desta forma é mau.
Atitude pronta de Sócrates foi correcta, mostrando autoridade e liderança.
O que parece interessar menos: Quem apresentou as melhores soluções para o país foi o PS.
Obviamente, não se fala disto. Nem disto, nem da demonstração de autoridade e liderança de José Sócrates ao tratar do assunto de Manuel Pinho rapidamente, com a escolha correctíssima de Teixeira dos Santos para acumular a pasta da Economia à das Finanças. Só se fala do gesto de Manuel Pinho. Agora, há "gozos" mas também, até quem o criticou tanto durante mais de 4 anos, vem agora dizer que afinal ele foi um bom ministro. A eterna mania portuguesa de valorizar alguém...só depois da morte, e depois de muitas críticas.
De facto, Manuel Pinho morreu para a política. Aliás, nunca tinha nascido para a mesma. Na minha opinião, foi um bom ministro, mas mau político. Em Portugal, exige-se para os ministros cada vez melhores dotes de comunicação, mais política, e menos competência, capacidade de trabalho, esforço. É assim que funciona em Portugal.
Manuel Pinho foi um ministro competente, com uma enorme capacidade de trabalho. Esforçou-se muito pela pasta da Economia que representava e tinha razões para se sentir injustiçado, várias vezes. Por trás das televisões, foi uma máquina de trabalho, mas só era reconhecido pelo que dizia para as televisões, ou seja, pelas gaffes. E foi assim que terminou a sua carreira política, com um gesto ridículo na Assembleia da República.
Quem deve estar contente com o que aconteceu é o PSD, mais propriamente Paulo Rangel, que viu a sua péssima prestação no debate da Nação e a sua birra com Jaime Gama serem completamente ocultadas pelo gesto do ex-ministro, o qual foi injustificável e irreflectido.
Conclusões do dia:
Perder um ministro desta forma é mau.
Atitude pronta de Sócrates foi correcta, mostrando autoridade e liderança.
O que parece interessar menos: Quem apresentou as melhores soluções para o país foi o PS.
O que parece interessar ainda menos: o PS e Sócrates venceram o debate do Estado da Nação.
2 comentários:
Mas o que é que lhe deu na cabeça, de fazer o gesto de chifres???? enfim...
Sem dúvida! Estava o dia a correr tão bem a Sócrates e o outro faz-lhe aquilo... :/ Elogie-se, ainda assim, a pronta e vigorosa reacção de Sócrates, pois demitir hoje já seria tarde
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