2. Não formarei um partido para as próximas legislativas – Reconheço que há uma crise de confiança nos partidos cujo monopólio está a esgotar-se, há a necessidade de renovar a vida política, de cativar os jovens para a política e para a coisa pública, assim como de preparar novas soluções para a esquerda e para a democracia. Mas isso é um processo inseparável do processo social. Exige uma acção pedagógica e o reforço da cidadania. E não se fará sem ou contra o espaço socialista.
3. Não serei candidato a deputado – Fui convidado pelo Secretário-geral, com espírito de abertura e companheirismo, para integrar as listas do PS. Não seria digno impor condições ao Secretário-geral do PS. Só faço exigências a mim mesmo. E são essas exigências que me ditam a decisão de não me candidatar nas próximas eleições legislativas.
Não há ruptura com o PS.
Não há abdicação nem retirada.
Há a decisão de continuar, sob outras formas, o meu combate de sempre pela renovação da vida democrática, pela cidadania e pelo socialismo democrático.
Manuel Alegre
Esteve bem nesta sua intervenção, e aproveitou para mostrar que vai continuar por aí...a preparar a sua candidatura à Presidência da República...
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